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Novelas / EITA!

Malandro em 'Fuzuê', Pedro Carvalho entrega futuro de Rui Sodré: "Muitas reviravoltas"

Pedro Carvalho entrega futuro de Rui Sodré em entrevista exclusiva à CONTIGO! e dá detalhes do personagem tão intrigante; veja

Laura Vicaria
por Laura Vicaria
[email protected]

Publicado em 09/12/2023, às 12h15

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Malandro em 'Fuzuê', Pedro Carvalho entrega futuro de Rui Sodré: "Muitas reviravoltas" - Divulgação
Malandro em 'Fuzuê', Pedro Carvalho entrega futuro de Rui Sodré: "Muitas reviravoltas" - Divulgação

Encarando seu primeiro vilão na Globo, Fuzuê é a quarta novela de Pedro Carvalho após estabelecer uma carreira consagrada em Portugal. Ele dá a vida a RuiSodré, um picareta nato que representa uma novidade na vida do português, que está acostumado a interpretar mocinhos. "Ele é 171 total, um pilantra. Eu não consigo nem roubar um chocolate no mercado", brincou ele em conversa exclusiva com a CONTIGO!

O ator ainda disse que fez um laboratório pesado para interpretar o personagem tão intrigante. Segundo ele, algumas de suas inspirações foram o pirata Jack Sparrow, de Jhonny DeppSimon Leviev, o Golpista do Tinder e muito mais.

Apaixonado pelo país natal, Carvalho se divide entre Brasil e Portugal e, com tanto talento, consegue fazer sucesso em ambos. "Estou muito feliz por estar de volta. A minha vida é esta, entre cá e lá, sempre que termino um projeto aqui no Brasil vou para Portugal gravar e assim que termino de gravar lá regresso para o Brasil para um novo projeto", disse ele.

Confira a entrevista exclusiva:

Como está sendo interpretar o personagem Rui Sodré em Fuzuê?

Interpretar um vilão nas telas brasileiras, falando o português do Brasil, foi o que me aliciou desde o início quando recebi a proposta para interpretar o ‘Rui’ em ‘Fuzuê’. Em Portugal já tive oportunidade de interpretar alguns vilões, no horário das 19h, das 20h, em série, cinema e teatro. Aqui no Brasil, nas telas daqui, é uma estreia para mim. Este vilão é diferente de todos os que já fiz, ele tem uma pegada de ‘espertalhão’, é quase um Jack Sparow de ‘o Piratas do Caribe’, ousado, abusado, sem escrúpulos. E esse cariz de novidade me dá bastante vontade de compor este personagem.

Quais foram os principais desafios e aprendizados que você teve ao dar vida a esse personagem tão complexo e intrigante?

Interpretar este personagem me dá muita margem para criar e isso é libertador, mas também é um lugar de muita atenção, porque não pode ficar over-acting. Este ‘jogo’ de testar limites e de me transformar em cena me dá muito prazer. A personalidade dúbia que este personagem tem, o ‘lobo vestindo pele de cordeiro’ é bastante aliciante. Inspirei-me bastante em filmes como ‘O Lobo de All Street’ e o ‘Golpista do Tinder’. Também no ‘Piratas do Carabe’, nomeadamente no personagem ‘Jack Sparrow’.

Como é a sua relação com os outros atores e atrizes da novela, especialmente do seu núcleo?

Maravilhosa. Nesta novela reencontrei colegas e amigos com quem já tinha tido o prazer de contracenar em outras novelas aqui no Brasil, como é o caso do Ary Fontoura, que já se tornou um amigo. E outros colegas com quem estou tendo o privilégio de trabalhar e trocar em cena e fora de cena. Nos divertimos muito nos bastidores e o espírito de entre-ajuda é incrível entre todos.

Quais foram as cenas mais marcantes de Rui Sodré na novela, na sua opinião? Você teve alguma dificuldade ou surpresa ao gravá-las?

Já tive algumas cenas de maior tensão. A cena em que o Rui recebe a notícia de que a Olívia havia perdido o bebê, para mim foi uma virada de chave no personagem, porque revela um lado humano que até então não tínhamos visto nele. As cenas de embate com o Pascoal são mais violentas e gostei muito de fazer.

Você se identifica com algum aspecto do personagem Rui Sodré? Você tem alguma característica em comum com ele?

Absolutamente nenhuma. Ele é 171 total, um pilantra. Eu não consigo nem roubar um chocolate no mercado.

Fuzuê está chegando no capítulo 100, você acredita que a trama de Rui terá alguma reviravolta? O que você espera desse marco da novela?

A novela está passando por muitas mudanças, portanto acho que podem esperar muitas reviravoltas não só no Rui, como em outros personagens da trama.

Você também é conhecido por seus trabalhos no cinema, e agora está com o filme 'O Segundo Homem' em cartaz em Portugal. O que você espera dessa novidade para os portugueses, acredita que a trama vai fazer sucesso por lá?

O filme estreou há algumas semanas e já soube que tem sido um sucesso de bilheteria. Foi um projeto que eu amei fazer. Curiosamente o personagem se chama Rui também e é um legionário estrangeiro, um assassino que vai estar envolvido na história de uma forma crucial. O processo de composição desse personagem foi muito intenso e o diretor Thiago Luciano nos deu uma grande liberdade criativa.

Como você avalia a sua trajetória na televisão brasileira? Quais foram as principais diferenças e semelhanças entre as novelas que você participou?

Amo o Brasil, amo trabalhar aqui, viver aqui. E gosto demais dessa minha vida de ‘caixeiro viajante’, gravando um projeto aqui e projeto lá (em Portugal). Em Portugal eu cresci, literalmente na TV, comecei muito novo e já são quase 20 anos de carreira, 18 novelas, filmes, séries, peças de teatro. Já são quase 8 anos de Brasil, 4 novelas e 2 longas aqui e muitos amigos que já viraram família. Depois de gravar a Novela Dona do Pedaço, ainda deu para emendar num longa que filmamos em São Paulo, antes de estourar a pandemia no Brasil, ‘O Segundo Homem’ do Thiago Luciano. Depois de filmar voltei para Portugal para gravar Novela lá durante a pandemia e abrir a minha produtora audiovisual: 3Monkeys Filmes. Vim com todo o amor e garra na bagagem para fazer este projeto, tenho a certeza que será mais uma linda caminhada. Estou reencontrando alguns colegas queridos com quem já tinha trabalhado em outros projetos aqui, conhecendo outros tantos extremamente talentosos. E é um reencontro muito feliz num projeto do Gustavo Reiz, que foi o autor da primeira Novela que eu gravei no Brasil ‘Escrava Mãe’, quando vim fazer o protagonista da sua Novela. Estou muito feliz por estar de volta às telinhas do Brasil e desta vez na pele de um vilão que me está dando muito prazer em compor.

Você retornou para o Brasil após uma temporada em Portugal recentemente. Como está sendo essa nova fase? Cogita voltar para terras portuguesas após o fim da novela Fuzuê?

Estou muito feliz por estar de volta. A minha vida é esta, entre cá e lá, sempre que termino um projeto aqui no Brasil vou para Portugal gravar e assim que termino de gravar lá regresso para o Brasil para um novo projeto.

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