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Novelas / CAÓTICA

Novela que estreou há 18 anos foi acusada de plágio e teve atriz 'explodida'

Uma novela das 19h sofreu com baixa audiência, acusação de plágio e um suposto castigo que explodiu uma das personagens; saiba mais

Priscila Fantim e Reynaldo Gianecchini em Sete Pecados - Reprodução/Globo
Priscila Fantim e Reynaldo Gianecchini em Sete Pecados - Reprodução/Globo

Uma obra cheia de controversas de bastidores estreou há 18 anos na Globo: trata-se de Sete Pecados. No ar, a novela sofreu uma acusação de plágio e teve uma atriz que sofreu um suposto castigo ao ficar insatisfeita com sua personagem, sendo explodida na trama. 

Escrita por Walcyr Carrasco e protagonizada por Reynaldo Gianecchini, Priscila Fantim e Giovanna Antonelli, a obra acabou tendo bastidores não tão agradáveis. Inspirado em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, o primeiro ponto que levou a novela ao buraco foi a baixa audiência. Na estreia, na grande São Paulo, atingiu 35 pontos. Depois, acabou caindo, como relembra Nilson Xavier do Teledramaturgia.

Pecados em tela

Xavier relembra os motivos que a trama sofreu com rejeição: trama inconsistente; repetição de desfechos; excesso de personagens e falta de carisma nos protagonistas. A ideia inicial de explorar os sete pecados capitais acabou sendo desfeita ao longo da trama.

Explosão

Uma das vilãs da trama era Ágatha, interpretada por Claudia Raia. Representando a inveja, houve rumores de que a atriz ficou insatisfeita com o papel e também acabou trocando de falas, o que teria incomodado Walcyr. O jornalista conta que, no último capítulo, aconteceu uma homenagem à atriz, como tentativa de desfazer os rumores. O resultado foi que, na reta final, a vilã foi explodida em cena com uma bomba que era para Clarice (Giovanna Antonelli). Sendo assim, surgiu o mistério de quem teria enviado o explosivo que matou a antagonista.

No livro da atriz (Sempre Raia Um Novo Dia), Claudia narrou: “Teve erro de escalação, excesso de personagens, papeis confusos (…) Fui de antagonista principal a coadjuvante sem história, e eram tantas as alterações de última hora que ficava difícil até para decorar as falas. (…) Walcyr Carrasco reconheceu os problemas e foi muito correto comigo, dizendo que não podia deixar uma atriz como eu fazendo um papel sem sentido e que tinha decidido me explodir. Achei a ideia hilária e concordei.”

Plágio?

Também ficou pública a acusação de plágio que Letícia Dornelles realizou contra Walcyr. Autora de Amigas e Rivais, do SBT, ela disse que o escritor teria copiado os bordões da sua vilã, Rosana Delaor. Além disto, Letícia acusou o Global de que ele teria copiado uma trama de crianças com AIDS. Carrasco negou e disse que "não fazia ideia do que acontecia nessa novela".  A abertura também foi acusada de plágio, mas a Globo informou por meio de sua assessoria: "É uma técnica usada em larga escala, desde o filme Matrix. Inspiração comum, tanto para a Ikea, quanto para nossa abertura”.

No Vale a Pena Ver De Novo, foi reapresentada em 2011. Acabou derrubando o horário, como relembrou Nilson. Sendo assim, dos 208 capítulos, apenas 83 acabaram exibidos, com episódios condensados em um.

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