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Novelas / Desconhecia

Protagonista de Vale Tudo, Bella Campos revela que não sabia quem era Odete Roitman: ‘Confesso’

Bella Campos, que vive a Maria de Fátima na nova versão de Vale Tudo, assumiu que não sabia quem era Odete Roitman, grande vilã da novela

por Guilherme Rodrigues

Publicado em 06/02/2025, às 12h08

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Bella Campos e Odete Roitman (Beatriz Segall) de Vale Tudo - Divulgação/Globo
Bella Campos e Odete Roitman (Beatriz Segall) de Vale Tudo - Divulgação/Globo

Vale Tudo, novela das 21h escrita por Manuela Dias e que é um remake do clássico da teledramaturgia escrito em 1988 por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, estreia no dia 31 de março, substituindo Mania de Você

Bella Campos, que foi escalada para viver a vilã Maria de Fátima, revelou em entrevista à revista 29 Horas que não sabia quem era Odete Roitman, outra malvada da história que era interpretada por Beatriz Segall e que agora será vivida por Débora Bloch.

“A pergunta ‘quem matou Odete Roitman?’ sempre esteve presente na minha vida, desde criança. Quando alguém fazia algo ruim e a gente não sabia quem foi que cometeu o erro, lá em casa essa frase sempre surgia. E eu confesso que nunca havia me questionado sobre a origem dessa questão. Só agora, com todo esse burburinho sobre o remake, acabei descobrindo de onde vem esse meme”, destacou a atriz.

“Ele é mais uma mostra daquilo que eu falei, sobre a criação de um repertório e de um imaginário coletivo estimulados pelas novelas. Se essa pergunta resistiu ao tempo e permanece valendo há quase quatro décadas, imagino como ela foi forte para quem participou e vivenciou toda essa adoração na época em que a novela foi exibida”, avaliou a estrela.

A artista ainda avaliou a representatividade que o folhetim tinha. “Na novela original, os pretos apareciam em lugares muito estereotipados. Só havia dois personagens negros na trama: uma doméstica e um menino ladrão. A proposta agora é trazer a diversidade brasileira para a tela. Ter uma novela das nove com duas protagonistas negras mostra que somos tão capazes, que não é correto sermos relegados a papéis menores”, apontou a famosa.

“Mas isso não aconteceu por acaso, é resultado de muita luta, muita persistência, muita resistência e muito esforço. Agora falta vermos essa mudança de chave acontecer atrás das câmeras. O mercado do audiovisual tem de se abrir também para diretores pretos, para roteiristas pretos. Nós precisamos escrever as nossas próprias narrativas, temos de assumir o comando da maneira de contar as nossas histórias”, concluiu Campos.

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