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TV / SAUDADE

Ex-funileiro e ajudante de alfaiate, Golias nos deixava há 19 anos com humor inigualável

Nesta sexta-feira, 27, faz 19 anos da morte do humorista Golias; relembre personagem marcante e curiosidades sobre o ator

Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin
por Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin

Publicado em 27/09/2024, às 08h30

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Humorista Ronald Golias - Foto: Reprodução/Internet
Humorista Ronald Golias - Foto: Reprodução/Internet

Há 19 anos Ronald Golias, um dos nomes mais marcantes do humor brasileiro, nos deixava aos 76 anos devido a uma infecção generalizada. Sucesso por viver personagens como Carlos Bronco Dinossauro, Pacífico, o Profeta, Niquinho e Bartolomeu Guimarães, o artista trabalhou como ajudante de alfaiate, funileiro, fabricante de presépios, revitalizador de hortas e agente de seguros antes da fama. 

Golias, como era conhecido publicamente, entrou para o mundo artístico após assistir o filme Escola de Sereias e pouco tempo depois já estava inserido em um grupo de 'aqualoucos', fazendo saltos ornamentais. Na televisão, passou por emissoras como TV Paulista, TV Rio, TV Continental, TV Record, TV Globo, TV Bandeirantes e SBT, participando de programas sucesso de audiência como A Praça da Alegria, O Riso é o Limite, Bronco Total, Escolinha do Golias, Família Trapa e Praça da Alegria

Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

Mestre do improviso, Golias costumava deixar claro que gostava de explorar esse talento: "Quando é que você vai improvisar? Quando o texto é bom. Não adianta querer improvisar num texto que não é bom, porque aí já fica meio complicado. É como um bate-papo. Gosto muito de improvisar, tenho preguiça de escrever.", contou em trecho de entrevista publicada pelo Estadão.

 Uma das marcas do humorista que mais o aproximava do público eram seus bordões. Durante os programas, seus cômicos personagens usavam e abusavam de falas como "Ô Cride, fala pra mãe!", "'Ôces' goza, mas no fim quem 'goza' ocês sou eu" e "Parece que foi ontem!". 

Em outra entrevista publicada pelo Estadão, o artista explicou como enxergava a sua missão de vida: "A minha missão é fazer as pessoas rirem. Costumo dizer que somos carteiros: temos a missão de entregar. Temos de evitar que a carta chegue molhada e devemos caprichar na entrega e, principalmente, gostar do que fazemos."

Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega em gravação de 'A Praça É Nossa' em 1990. Foto: Arquivo / Estadão
Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega em gravação de 'A Praça É Nossa' em 1990. Foto: Arquivo / Estadão

Em recente entrevista ao podcast Inteligência Ltda, o humorista Carlos Alberto de Nobrega, que foi um dos grandes amigos de Golias, contou um fato engraçado sobre o amigo. Nobrega revelou como Golias escolheu o paletó usado pelo seu personagem Bronco: "A cena aconteceu em São Paulo, tendo Jô Soares como testemunha. [Imaginem um dos principais artistas do País entrando em uma lavandeira para comprar um terno que já tinha dono]". E completou: "Ele era ingênuo, não fazia isso para aparcer, ele era assim".