Luiza Brunet mostrou pela primeira vez uma foto com hematomas após a agressão do ex-namorado Lírio Albino Parissotto. A imagem apareceu durante reportagem do programa Fantástico (Globo) no domingo (3). "Nos últimos dois dias venho recebendo o carinho de meus familiares, amigos e de toda sociedade brasileira. Isso é o que me dá forças para seguir na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Mantive união estável com um homem que eu acreditava que cuidaria de mim. Me enganei... Agora vou continuar cuidando das marcas psicológicas que ficaram em mim, essas são as mais difíceis de curar", disse em comunicado à atração.
Entenda o casoA atriz acusa o ex-companheiro de tê-la
agredido durante viagem à Nova York. A modelo contou que foi vítima de
violência no dia 21 de maio, no apartamento dele, no Plaza Residence.
"Eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação
que nós, mulheres, vivemos no Brasil. É um desrespeito em relação à
gente", contou ela à coluna Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Luiza
relatou que as agressões começaram durante um jantar entre
amigos. Lírio explicou que não iria a uma exposição de fotos porque da
última vez teria sido confundido com o ex-marido da modelo,
Armando Fernandez, pai de Yasmin, e Antônio, com quem foi casada de 1984
a 2009. Na ocasião, o empresário
se descontrolou e Luiza, educadamente, contornou a situação. ""Fui para
Nova York acompanhá-lo para o evento Homem do Ano. Saímos
do restaurante e pegamos um Uber. Ao chegar ao apartamento, ele me
deixou dentro do carro e subiu", contou.
A atriz subiu sozinha e
Lírio, já de roupão, começou a agredi-la
verbalmente. Em seguida, lhe deu um soco no olho e chutes. O empresário
ainda a jogou no sofá e a imobilizou de maneira violenta,
quebrando quatro costelas.
Ao ameaçar gritar pelo concierge, Luiza conseguiu escapar e correu
para um quarto, onde se trancou e só saiu no dia seguinte, após
verificar que ele não estava mais pelo apartamento. Luiza foi para o
aeroporto e conseguiu um voo direto para o Brasil.
Ao chegar a São Paulo fez o exame de corpo de delito no IML,
que teve o laudo representado no Ministério Público do estado."Eu sempre tive uma família estruturada e sempre fui discreta em
minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa
maneira. Há mulheres com necessidade de ficar ao lado do agressor por
questões econômicas, porque está acostumada ou mesmo por achar que a
relação vai melhorar", declarou.
Entre idas e vindas, Luiza e Lírio ficaram juntos por cinco anos.