Liniker e os Caramelows - Fotos: Paulo Santos

Liniker e os Caramelows - da internet aos palcos internacionais

A banda começou com vídeos caseiros e alcançou sucesso nacional com o hit Zero. Hoje, depois de tocar no SXSW, eles ainda querem muito mais 'checks' nos sonhos

Por Tainá Goulart Publicado em 27/04/2017, às 18h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

Foram quase seis meses de ‘banho maria’ até a ideia de tornar as composições do, na época, estudante de teatro Liniker, 21 anos, em um projeto físico, um EP. Sem contar os mais de 270 quilômetros que ele percorria de Santo André, onde estudava Escola Livre de Teatro, até Araraquara, sua cidade natal e residência dos seus amigos músicos. “Praticamente foram nos fins de semana de 2016 que a gente foi fazendo a coisa acontecer. Nos reuníamos muito pouco e ainda cada integrante tinha seus respectivos projetos paralelos… Ou seja, para colocar o Remonta, que acabou virando nosso primeiro álbum, nos trilhos demorou quase um século (risos)! Depois de tanta persistência, decidimos gravar os três vídeos que viralizaram na internet para termos uma referência sonora quando chegasse a hora de vender alguns shows. No momento em que clicamos no botão de upload do YouTube, nossas vidas mudaram radicalmente”, conta o cantor. A banda Liniker e os Caramelows, então, se formou e firmou o nome no cenário musical brasileiro. “A gente não conseguia dormir de jeito nenhum, nem olhar no celular, pois haviam centenas de mensagens, propostas… 

Da esq. pra dir., Pericles Zuanon, William Zaharanszki, Renata Éssis, Liniker,  Rafael Barone, e Márcio Bortoloti

Em cinco dias, os vídeos já tinham mais de 800 mil visualizações e as pessoas diziam que ouviram nossa música em vários países do mundo”, relembra Rafael Barone, 30, o baixista. Além dos dois, Renata Éssis, 27, backing vocal, William Zaharanszki, 28, Pericles Zuanon, 39, e Márcio Bortoloti, 32, fazem parte da formação atual do grupo, que levou a categoria Revelação do Prêmio Multishow de Música Brasileira 2016. Do mundo on-line, eles conquistaram o Brasil não só com os hits, mas com a luta contra o preconceito e a favor da liberdade de gêneros. “Eu prefiro que me chamem no feminino e faço questão de corrigir. Usamos o privilégio de ter câmeras viradas pra nós para falar da nossa resistência, da nossa liberdade. E fico feliz de poder contar com a ajuda de todos os integrantes”, revela o vocalista. Em 2017, a banda foi selecionada para se apresentar no famoso festival americano South by Southwest (SXSW), em março, na cidade de Austin, no Texas. “A gente respeita mais o sucesso do que a fama. Todos os lugares que sonhávamos em tocar e agora estão acontecendo são reconhecimentos do nosso esforço e do nosso empenho. O próximo ‘check’ é tocar com a Beyoncé (35, cantora americana)”, sonha Barone. Que assim seja!
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