Briga na Banda Djavú: Criador conquista vitória em disputa judicial; confira

A disputa judicial em torno da banda Djavú, um dos grandes nomes do tecnobrega, ganhou um novo capítulo no final de 2024. O embate envolve Geandson Rios, fundador e criador da banda, a ex-vocalista Nadila Freire, e o empresário conhecido como DJ Maluco, ou Edivaldo Ferreira de Oliveira, atual proprietário da empresa M&P Ferreira Produções Eireli.

Segundo informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, desde março de 2023, Geandson Rios trava uma batalha nos tribunais para retomar os direitos sobre a marca "Banda Djavú". Ele alega ser o verdadeiro dono da criação, enquanto DJ Maluco se defende com registros da marca junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), obtidos sob sua empresa.

Decisão judicial e reconhecimento do INPI

No final de 2024, a Justiça deu um importante passo na disputa, concedendo a Geandson Rios a suspensão dos efeitos dos registros das marcas “Banda Dejavu” e “Banda Djavú” detidas pela empresa de DJ Maluco. Essa decisão marcou uma vitória significativa para Geandson, já que o INPI reconheceu que o registro realizado por Edivaldo Ferreira foi equivocado.

Com a anulação do direito de uso da marca, o empresário DJ Maluco perde a possibilidade de explorar comercialmente o nome que se tornou sinônimo de sucesso no tecnobrega. Além disso, há uma forte expectativa de que Edivaldo seja obrigado a ressarcir Geandson pelos danos causados durante o período em que usou a marca indevidamente.

O apoio de Nadila Freire

Nadila Freire, a primeira vocalista contratada por Geandson Rios e que foi uma das vozes icônicas do início da banda, uniu forças ao lado do fundador nessa disputa judicial. A parceria reforça a tentativa de Geandson de preservar sua criação e retomar o legado do projeto original.

O que está em jogo

A banda Djavú foi um fenômeno que marcou a música popular brasileira, especialmente no Norte e Nordeste, mesclando batidas eletrônicas com ritmos regionais. A perda do direito de uso da marca não só representa um revés comercial para DJ Maluco, mas também um marco na luta por direitos intelectuais e criativos na música brasileira.