Protagonista da série Amor da Minha Vida, a atriz Bruna Marquezine reflete sobre o que é o amor para ela, em entrevista à Contigo! Novelas
Fernanda Chaves Publicado em 27/11/2024, às 15h39
Protagonista de Amor da Minha Vida, a atriz Bruna Marquezine estreia como diretora e produtora na série do Disney+. Realizada com o projeto, ela conta à Contigo! Novelas como encarou o desafio, diz que quer dirigir mais produções e reflete sobre o que é o amor para ela: “É o mais próximo do divino”.
Como é a Bia, sua personagem na série?
A Bia é uma jovem muito sonhadora, ambiciosa, um tanto impulsiva, muito intensa, que tem o sonho de ser atriz e está batalhando por isso. Ela saiu de Brasília para tentar a vida no Rio de Janeiro. Ela é melhor amiga de Victor [Sérgio Malheiros], tem os amigos como família no Rio, porque ela não tem nenhum parente na cidade, então ela tem os amigos como essa rede de apoio. Ela é muito movida por esse
sonho, mas a gente conhece a Bia muito impulsiva, um tanto inconsequente ainda, mas muito divertida,
aquela doida que você quer por perto. E aí a gente acompanha o amadurecimento dela, que é um dos
temas principais da série, amadurecimento, e a gente vê ela crescendo e tomando as rédeas da própria vida, acalmando um pouco, pensando um pouco mais antes de agir e vemos o desenvolvimento da relação dela com o Victor.
Na produção, você também estreia como produtora e diretora. Gostou? Quer fazer mais?
Gostei muito, quero muito fazer mais. Quero, inclusive, viver experiências em que eu não esteja
atuando, esteja só produzindo ou só dirigindo, porque aí acho que poderei explorar mais e desfrutar
mais isso tudo.
Como foi essa primeira experiência?
Foi maravilhosa! Aprendi, cresci, estar tão mergulhada no processo criativo me ajudou a construir a Bia.
Sou muito grata ao René Sampaio, nosso diretor-geral, e ao Matheus Souza, também diretor e roteirista
do projeto, por me convidarem e me cederem esse espaço. Se dependesse de mim, eu não faria isso nesse momento da minha carreira, acho que eu demoraria muito mais para ter coragem e acreditar que sou capaz de produzir, de dirigir. Eu dirigi um volume de cenas muito inferior ao dos outros diretores, mas foi muito legal.
Sou apaixonada pela série, na primeira reunião falei com minha empresária que queria estar mais próxima, mais envolvida e aí eles perguntaram o quão envolvida eu queria estar, se queria participar de mais alguma coisa. E eu falei: “Eu já penso na trilha sonora, é muito doido! Eu gosto tanto do projeto que escuto esses personagens falando, penso na trilha sonora, no figurino”. Eu trabalhei grande parte da minha vida fazendo novela, em que eu não tinha essa liberdade para interferir. Eu tive o prazer de trabalhar com profissionais muito generosos, que estavam sempre com a escuta aberta, mas tinha um certo limite sobre o quanto você podia contribuir. Mas eles falaram que na série era possível. Eu ainda tinha medo, duvidava que eu seria capaz, mas foi maravilhoso. Tenho muito orgulho do que consegui fazer.
Numa cena, a Bia diz que falou “te amo” para o Marcelo (Danilo Mesquita) por reflexo. Em algum
momento, você escutou um “eu te amo” que não estivesse preparada e respondeu por reflexo também?
Eu não consigo falar “te amo” se eu não estiver sentindo. Eu não consigo, me bate uma culpa. Mas eu já
recebi um “te amo” que eu ri. A pessoa falou “te amo” e eu tive uma crise de riso, foi horrível, porque eu
achei que a pessoa estava quase tirando uma com a minha cara. Falei: “Não é possível, não tem tempo de relacionamento para você estar me amando” [risos]. Mas eu não consigo falar “te amo” se não for verdade.
Em outra cena, o Victor (Sérgio Malheiros) diz que vê o amor como uma bola de sabão, que é frágil, fácil de estourar, mas é bonito e dá sempre para fazer mais. O que é o amor para você?
Pra mim é divino, é o que tem mais próximo do divino. Acho que a gente confunde muito, mistura muito. Porque quando a gente fala de amor, acho que automaticamente as pessoas pensam num amor romântico e aí a gente mistura muito com paixão, com admiração, com desejo. Mas acho que o amor, ele só, o amor é divino, é sempre bom. Fica ruim quando a gente mistura ego, mas o amor é sempre bom, é leve, é transformador, é poderoso. Acho que é o que a gente tem de mais próximo de algo mágico.
Por que a série Amor da Minha Vida vai conquistar o público?
Porque o público vai se identificar, o texto do Matheus Souza é muito pessoal, ele fala das vivências dele, das experiências dele e é impossível não se identificar. Todo mundo já amou, já sofreu por amor, já viveu uma história linda, então é impossível não se ver na tela. Acho que por isso que as pessoas vão se identificar. E a série fala de uma forma muito honesta, sem romantizar tanto o tema. A gente promete muitas emoções, é terapêutico para quem assiste também. Muito obrigada por todo o carinho de vocês já com a nossa série. A gente espera que o público se identifique e se sinta próximo desses personagens.
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