Acusado pelo assassinato do ator Rafael Miguel, Paulo Cupertino faz exigência inusitada para o julgamento; saiba os detalhes
Redação Contigo! Publicado em 04/10/2024, às 13h05
O julgamento de Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais em 2019, promete ser um dos mais impactantes dos últimos tempos. Marcado para o dia 10 de outubro, o júri popular que decidirá o destino de Cupertino está envolto em polêmicas, e uma exigência feita pela defesa já chamou a atenção.
A defesa de Cupertino enviou um pedido formal à Justiça para que o acusado compareça ao julgamento vestido com roupas comuns, como calça, camisa e tênis casuais, ao invés do tradicional uniforme de presidiário.
Segundo os advogados, a intenção é evitar que os jurados sejam influenciados negativamente pela imagem de Cupertino já vestido como um detento.
"Isso fere a dignidade dele e compromete o julgamento perante os jurados", revelou o apresentador Luiz Bacci no Cidade Alerta, da Record.O jornalista ainda destacou que a defesa acredita que o uso do uniforme poderia reforçar subliminarmente a ideia de culpa antes mesmo do julgamento ser concluído.
Com sete pessoas da sociedade sorteadas para compor o júri, a defesa quer garantir que a primeira impressão não seja a de um homem já condenado pela imagem. "A roupa comum é uma tentativa de passar uma mensagem de neutralidade aos jurados", comentou Luiz Bacci.
Paulo Cupertino responde por triplo homicídio qualificado, segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Além dessa estratégia, Cupertino escreveu uma carta de nove páginas ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) alegando inocência. No texto, ele afirma estar sendo “massacrado e perseguido”, alegando que não teve uma chance justa de defesa.
O caso chocou o Brasil em 2019, quando o ator Rafael Miguel, de 22 anos, e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, foram brutalmente assassinados. A motivação? Ciúmes de Cupertino pelo relacionamento de sua filha, Isabela Tibcherani, com Rafael.
Na carta, Paulo Cupertino insiste que não foi ele quem disparou contra as vítimas. Segundo ele, a emboscada que resultou nas mortes não foi de sua autoria. “Supõem que eu efetuei os disparos... só ouviram os tiros”, escreveu o acusado, pedindo desculpas pelos erros de português.
Cupertino ficou foragido por três anos após o crime, usando documentos falsos e vivendo em Jataizinho, no Paraná, até ser preso em 2022.
No fim da carta, Cupertino clama por sua liberdade. Ele argumenta que já está sendo condenado antes mesmo de seu julgamento e pede que o TJSP conceda a ele o direito de se defender em liberdade:
"Peço que me conceda o direito de provar minha inocência e que seja feita a verdadeira justiça", conclui o documento.
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