Nego Di é autorizado pela Justiça e vai ao show de Chris Brown; evento aconteceu em São Paulo, no último domingo (22)
Isabela Bisordi Publicado em 23/12/2024, às 12h46
Dilson Alves da Silva Neto, conhecido na internet como Nego Di, recebeu liberdade provisória no fim de novembro, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O influenciador, que ficou preso por 130 dias, recebeu autorização da Justiça para comparecer ao show do rapper Chris Brown. O evento ocorreu no último domingo (22), no Allianz Parque, em São Paulo.
Cumprindo medidas cautelares, Nego Di precisa solicitar à Justiça para deixar a cidade de Porto Alegre, onde ficou preso preventivamente. Em nota enviada ao Portal LeoDias, o TJRS confirmou que o influenciador foi autorizado a comparecer ao evento.
“Dilson Alves da Silva Neto solicitou autorização para viajar a São Paulo por alguns dias. O pedido foi devidamente analisado e autorizado pela Justiça, com parecer favorável do Ministério Público. A medida cautelar que restringe sua saída sem autorização foi integralmente cumprida, já que a solicitação foi formalizada no processo, analisada e deferida com base nas datas informadas por ele. Assim, não há qualquer irregularidade na situação”, disse o comunicado.
Nego Di, que ganhou notoriedade em todo o país após participar da 21ª edição do Big Brother Brasil, foi preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul. Atualmente, aguarda o julgamento em liberdade, porém com medidas cautelares rigorosas - incluindo pedir autorização para sair e não utilizar redes sociais.
O influenciador se envolveu em uma série de polêmicas desde que saiu do reality show, como rifas irregulares nas redes sociais, que estão sob investigação do Ministério Público, e divulgação de fake news.
Dilson foi preso pelas acusações de estelionato e lavagem de dinheiro, além de 17 crimes de estelionato por fraude eletrônica. De acordo com o Tribunal de Justiça, o influenciador era dono da loja virtual Tadizuera, ao lado de seu sócio, Anderson Boneti. No período de 8 de março a 26 de julho de 2022, teriam vendido mais de 370 produtos que não foram entregues, incluindo televisores, celulares e eletrodomésticos. Segundo a Polícia Civil, durante o período investigado, as contas do influenciador teriam movimentado até R$5 milhões.
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