Ex-satanista encontrado morto, Daniel Mastral falou sobre suposta seita que rouba crianças

No último domingo (4), Marcelo Agostinho Ferreira, escritor conhecido como Daniel Mastral, foi encontrado morto na Aldeia da Serra, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, aos 57 anos. A Polícia Civil informou que o famoso estava numa área de mata e com um ferimento na cabeça.

Moradores da região ouviram um barulho alto no dia. Larcio Agortinho, irmão de Daniel, afirmou que o parente se matou, algo que ainda será investigado pelas autoridades. O autor era um ex-satanista e chegou a relatar que passou por uma sessão de exorcismo feito pelo pastor de uma igreja evangélica que uma ex-namorada participava.

“Ele me chamou e falou, ‘posso orar por você, rapidinho, uma oração? Coisa rápida’. Ele me levou no gabinete, fechou a porta e eu só lembro de uma mão vindo na minha direção. Ele orou por mim, eu caí e me debati. Foi tipo um exorcismo”, relatou Mastral em entrevista ao canal do Youtube Na Real, comandado por Bruno Di Simone.

Em outra entrevista, Daniel falou sobre adrenocromo, o que insinuou ser uma seita pagã responsável pelo desaparecimento de crianças no Brasil. “E pra onde vão? Não acham essas pessoas. Eu não posso afirmar, mas infiro que uma boa parte disso é usada em alguns rituais satânicos para extrair o que eles chamam de adrenocromo”, disparou o Mastral no podcast Sérgio Tavares.

“O que é isso?”, perguntou Sérgio. “É uma substância que você produz no organismo quando recebe uma carga muito grande de adrenalina, quando você está com muito medo, em pânico, assustado. Às vezes, quando alguém está te ameaçando de morte, te mutilando ou causando dor”, esclareceu o autor.

“E aí, se seu sangue for colhido nessa hora, eles vão chamar essa substância de adrenocromo, que supostamente, vai retardar o envelhecimento. Então, tem muitos artistas de Hollywood, você busca isso na internet, que não envelhecem, parece que o cara tá ali, no formol”, enfatizou Mastral.