Filme High Tide, protagonizado por Marco Pigossi é indicado à maior premiação do cinema voltado para o público LGBTQAI+
Everton Henrique Publicado em 23/01/2025, às 21h30
O filme "Maré Alta" ("High Tide", em inglês), estrelado pelo ator brasileiro Marco Pigossi, foi indicado ao 36º GLAAD Media Awards na categoria de "Melhor Filme em Lançamento Limitado nos Cinemas". O GLAAD Media Awards é a maior premiação do entretenimento dedicada ao público LGBTQIA+, reconhecendo produções que promovem representatividade na TV, streaming e cinema. A cerimônia acontecerá no dia 27 de março em Los Angeles, nos Estados Unidos, destacando as principais obras voltadas à diversidade.
Os indicados foram anunciados na quarta-feira (22), um dia antes das nomeações ao Oscar, pela Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, organização que promove o evento. "Maré Alta" é dirigido pelo cineasta italiano Marco Calvani, marido de Pigossi, e tem acumulado elogios desde sua estreia. O longa já foi exibido no Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, onde venceu o prêmio de Melhor Filme do Público, e integrou a seleção oficial do Festival do Rio 2024, reforçando seu impacto internacional.
Na trama, o ator interpreta Lourenço, um imigrante brasileiro vivendo nos EUA. O personagem enfrenta desafios emocionais e burocráticos: com o visto prestes a expirar, ele está à deriva após ser abandonado pelo namorado americano. O filme aborda temas como pertencimento, amor e o desejo de recomeçar, em uma narrativa sensível e profundamente conectada à experiência LGBTQIA+. “Maré Alta” também ganhou destaque nas redes sociais em dezembro, quando cenas intensas viralizaram, ampliando o alcance do longa entre o público.
Embora aclamado, "Maré Alta" não foi a única produção a causar burburinho. A ausência de "Emília Pérez", um longa com 13 indicações ao Oscar e protagonizado por uma personagem trans, gerou discussões. O GLAAD publicou um artigo crítico sobre a obra em 2023, alegando que o filme apresentava uma representação inadequada e classificando-o como "um passo para trás". A exclusão de "Emília Pérez" da premiação reforça o compromisso da instituição em destacar obras que oferecem representatividade autêntica.
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