Influenciador suspeito de estupro durante entrevista de emprego é preso no Rio Grande do Sul, ele acompanhava as investigações pelas redes sociais
Everton Henrique Publicado em 30/10/2024, às 14h45
Na manhã desta quarta-feira (30), Leandro dos Santos, conhecido como "Pirata", foi detido sob a suspeita de ter estuprado uma mulher durante uma entrevista de emprego. O influenciador digital, de 41 anos, estava foragido desde o último final de semana, quando a Justiça de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, decretou sua prisão preventiva. Segundo o G1, a detenção foi confirmada pela delegada Luana Medeiros, da Delegacia da Mulher, que ainda não divulgou detalhes sobre a operação policial que resultou na prisão.
Leandro dos Santos contava com 150 mil seguidores nas redes sociais, onde se destacava por acompanhar operações policiais e entrevistar figuras relevantes da segurança pública no Rio Grande do Sul. Além de seu trabalho como influenciador, ele ministrava cursos de fotografia para policiais. Antes do incidente, Leandro ocupou um cargo comissionado na Secretaria da Segurança Pública (SSP) do RS, com um salário bruto de R$ 7,3 mil, mas foi exonerado em junho deste ano, pouco antes do suposto crime.
A SSP, em nota, informou que Leandro atuava como cinegrafista na assessoria de comunicação, mas já não faz parte do quadro da secretaria. O caso está sendo tratado sob sigilo pelo Tribunal de Justiça e pelo Ministério Público, que não forneceram detalhes adicionais sobre o processo judicial. A defesa de Leandro dos Santos afirmou que se pronunciará apenas após o depoimento do suspeito à Polícia Civil.
O documento obtido pela RBS TV revela que o suspeito conheceu a suposta vítima em seu local de trabalho em 22 de outubro, quando ofereceu uma vaga de emprego. Na sequência, a mulher compareceu ao estúdio do influenciador no dia seguinte para a entrevista, onde Leandro se apresentou como policial e chefe de comunicação da corporação. Durante o encontro, ele insistiu que a mulher bebesse com ele, agindo de maneira coercitiva.
Segundo o relato da vítima, Leandro colocou uma arma sobre a mesa e a beijou à força. A denúncia descreve que ele cometeu violência sexual, tocando seu corpo contra a vontade da mulher. O pedido de prisão preventiva fundamentou-se nas suspeitas de ameaça com arma de fogo e em mensagens enviadas pela parte investigada à vítima após o crime, evidenciando sua suposta periculosidade.
O Ministério Público e a Justiça consideraram a gravidade das acusações e a natureza da denúncia. A decisão enfatiza que a palavra da vítima é essencial neste tipo de caso, visto que não havia testemunhas presentes durante o ato. As circunstâncias apontadas, como a ameaça e a tentativa de silenciar a mulher, foram fatores determinantes para a decretação da prisão preventiva do influenciador.
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