Morre atleta que estava internada após ser incendiada na frente das filhas - Narnabi/Wikimedia
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Morre atleta que estava internada após ser incendiada na frente das filhas

Rebecca Cheptegei, de 33 anos, morreu nesta quinta-feira (5); ela estava internada depois do ex-namorado atear fogo em seu corpo

Renata Garre Publicado em 05/09/2024, às 09h00

A maratonista ugandesa Rebecca Cheptegei, de 33 anos, faleceu nesta quinta-feira (5), quatro dias depois de seu ex-namorado invadir sua residência e atear fogo em seu corpo. O crime chocante, testemunhado por suas duas filhas, provocou indignação mundial.

Rebecca, que competiu nos Jogos Olímpicos de Paris em agosto, onde terminou na 44ª posição na maratona, foi atacada em sua casa na cidade de Endebess, no Quênia. Segundo informações do jornal The Standard, o suspeito Dickson Ndiema Marangach esperou a atleta retornar da igreja para cometer o crime.

De acordo com Kimani Mbugua, diretor da UTI do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH) em Eldoret, Rebecca sofreu queimaduras em mais de 80% do corpo, levando à falência múltipla dos órgãos. "Fizemos o nosso melhor, mas a gravidade dos ferimentos era insustentável", afirmou Mbugua.

O boletim policial relatou que Rebecca e Marangach mantinham um relacionamento conturbado com frequentes discussões. No dia do ataque, ele jogou gasolina no corpo dela e a incendiou na frente das filhas de 9 e 11 anos.

O presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, condenou veementemente o ato covarde que tirou a vida de uma grande atleta. "Condenamos a violência contra as mulheres de maneira enérgica", declarou Rukare.

A Athletics Kenya também se manifestou, classificando a morte como uma perda profunda e exigindo o fim da violência de gênero. Ativistas como Njeri Migwi, cofundadora da associação Usikimye, pediram um fim aos feminicídios e reforçaram a necessidade de maior proteção às mulheres.

Joan Chelimo, atleta romena de origem queniana, expressou sua profunda indignação nas redes sociais: "Essa violência sem sentido deve parar", publicou no Instagram. O pai de Rebecca Cheptegei revelou que o ataque foi motivado por uma disputa sobre um terreno recentemente adquirido por ela. Ele pediu ao governo que cuide da propriedade e das netas.

Infelizmente, este não é um caso isolado no mundo do atletismo queniano. Em abril de 2022, Damaris Mutua foi encontrada morta em Iten, e em outubro de 2021, Agnes Tirop também foi assassinada em circunstâncias semelhantes. 

GOLEIRO MORRE APÓS PASSAR MAL EM CAMPEONATO

No último domingo (1), um trágico acidente abalou um campeonato amador realizado em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O goleiro Armando Vieira de Souza Santos, de 33 anos, faleceu após passar mal e cair no gramado durante o intervalo de uma partida no Royal Sport Clube, localizado no bairro Santana.

Vídeos que circulam nas redes sociais capturam o momento exato em que o atleta se sente indisposto e é auxiliado pelos colegas de equipe. Sem a presença de uma ambulância no local do evento, Armando foi rapidamente transportado para a Santa Casa de Barra do Piraí, onde passou por uma cirurgia. Infelizmente, ele não resistiu a uma parada cardíaca durante o procedimento.

Apesar da ausência de ambulância não ser obrigatória para o evento, a Liga Desportiva de Barra do Piraí havia solicitado previamente um veículo de emergência. A prefeitura declarou que houve um atraso na resposta do serviço de emergência, mas ressaltou que isso não foi determinante para o desfecho fatal. Armando era jogador do Real F.C., equipe da cidade de Vassouras.

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