Rafa Kalimann se defende das acusações de intolerância religiosa após supostamente evitar cantar trecho sobre Exu no samba da Imperatriz
Everton Henrique Publicado em 02/12/2024, às 17h52
Rafa Kalimann negou acusações de intolerância religiosa após supostamente evitar cantar trecho sobre Exu no samba da Imperatriz. A atriz afirma valorizar a diversidade e cantar o enredo integralmente.
A atriz afirmou que, como cristã, valoriza a coexistência entre religiões e ressaltou que interpreta o samba integralmente. “Minha arte serve para contar histórias, especialmente as que não são minhas”, declarou Rafa.
A polêmica ganhou força no último fim de semana, após desfiles na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, onde escolas ensaiaram para o Carnaval 2025. A Imperatriz, atual vice-campeã, levou para o ensaio seu enredo vibrante que celebra elementos das religiões de matriz africana. O gesto de Kalimann foi apontado por internautas como desrespeitoso, gerando intensos debates nas redes sociais.
A atriz destacou que seu compromisso com a escola vai além das crenças pessoais. "Espero que possamos usar as diferenças como oportunidade de diálogo, e não de julgamento", disse. O samba-enredo da Imperatriz celebra Exu como símbolo cultural, e Kalimann garantiu que contribui para essa homenagem em nome da arte e da valorização da diversidade brasileira.
Exu é uma das divindades mais emblemáticas das religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda. Ele é reconhecido como o orixá da comunicação, dos caminhos e da transformação, sendo um mediador entre os mundos espiritual e material. Exu rege a dinâmica da vida, simbolizando movimento, mudança e energia. Seu arquétipo está associado à inteligência, à astúcia e ao poder de decisão.
Frequentemente retratado de forma equivocada no imaginário popular, Exu é injustamente associado a forças negativas, uma visão influenciada pelo sincretismo religioso e pela demonização de culturas africanas. Na verdade, ele é um guardião dos caminhos e da justiça, um defensor da verdade e da ordem divina.
Culturalmente, Exu também aparece como inspiração em diversas manifestações artísticas, como música, literatura e artes visuais, sendo um símbolo de resistência e valorização das raízes africanas no Brasil. Respeitá-lo é valorizar o legado ancestral e a diversidade espiritual.
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