Andréa Bak, Esperança em 'No Rancho Fundo', deseja interpretar vilã em proxímos trabalhos - Reprodução/Globo
Primeiro papel!

Esperança em 'No Rancho Fundo', Andréa Bak deseja vilã: "Mercenária, bem má"

Em nova geração de artistas, Andréa Bak garante espaço com ajuda de familiares para viver Esperança, de 'No Rancho Fundo', mas deseja vilã para futuro

Gabriela Cunha Publicado em 14/08/2024, às 18h15

A estreia de Andréa Bak em 'No Rancho Fundo' , novela das seis da Globo, marca o início de uma nova fase na carreira da atriz, poeta e rapper. Em uma conversa franca com a Contigo!, a jovem de 23 anos compartilhou detalhes de sua preparação para viver Esperança, os desafios enfrentados em sua primeira novela, e como equilibra suas múltiplas facetas artísticas com seu engajamento social.

Ajuda de familiares e amigos

Para dar vida à Esperança, Andréa não se limitou apenas aos roteiros. A construção da personagem começou nos testes, onde já buscava uma caracterização autêntica. "Fui na minha mãe, Dulcinéia Maria, que vem do interior do sertão. Ela me passou sotaque, gírias, a simplicidade das roupas da época e a pureza antes de acessar a cidade grande", revela. Além disso, Andréa contou com a ajuda de seu amigo da faculdade, Bruno Mendes, para naturalizar o sotaque de Recife, destacando o quanto essas conexões pessoais foram cruciais para sua atuação.

Embora o processo de gravação tenha sido tranquilo, Andréa destaca que o maior desafio foi superar suas próprias inseguranças. "Às vezes, deixamos a insegurança criar uma atmosfera que não existe. Aprendi a parar e enxergar a situação de uma outra perspectiva", diz. Essa abordagem tem sido fundamental para sua evolução na novela, especialmente à medida que sua personagem, Esperança, ganha mais espaço na trama, transitando por novos cenários como o hotel São Petesburgo e o cabaré.

Andréa Bak em cena como Esperança em 'No Rancho Fundo' - Globo

 

Desejo de ser vilã

Quanto ao futuro, Andréa ainda não tem planos definidos para novas novelas, mas está animada com as próximas produções da Globo, especialmente por ver elencos majoritariamente pretos. E, se pudesse escolher, adoraria interpretar uma vilã: "Viajo muito numa personagem vilã, mercenária, bem má", diz a jovem.

Animada, ela ainda diz que se tivesse a chance escolheria trabalhar em Pantera Negra, um filme de herói que representa muito para ela e para a comunidade negra. "É o sonho de todo ator preto fazer um herói que seu povo vai se orgulhar e se identificar", diz. Quanto à mensagem que deseja transmitir através de seu trabalho artístico, ela é clara e simples: "A vida é feita pra viver".

 

Conselho para jovens artistas

Para os jovens artistas, Andréa aconselha: "Não desista, mas seja estratégico. Saiba por onde andar, com quem e como". Ela também destaca a importância de buscar outras fontes de renda para garantir estabilidade, especialmente para aqueles que não são herdeiros.

+ Larissa Bocchino, de No Rancho Fundo, conta que costurou o próprio figurino

Mesmo em meio aos desafios, Andréa encontra maneiras de se manter criativa e motivada. "Quando o emocional está abalado, busco relaxar na cachoeira, na praia, com amigos. Mas também consigo tirar ótimo proveito do caos", conclui, mostrando sua resiliência e capacidade de transformação em sua arte.

 

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