Durante a coletiva oficial de Vale Tudo, Tais Araújo definiu à Contigo! o peso de viver a Raquel da nova versão e o que a levou a aceitar o convite
Murilo Rocha, sob a supervisão de Arthur Pazin Publicado em 25/02/2025, às 10h44
Em março estreia o remake da “novela das novelas”: Vale Tudo. Durante a manhã de terça-feira (25), a Contigo! participou da coletiva que reuniu o elenco da nova versão. Na conversa, Taís Araujo revelou como enxerga a responsabilidade de viver a Raquel e contou os bastidores de aceitar o convite para viver a mocinha, incluindo uma inversão de papéis.
Originalmente vivida por Regina Duarte, Raquel é a grande mocinha da novela, com um arco completo de heroína. A curiosidade veio primeiro: Tais foi convidada pelos autores e por José Luiz Villamarim, o diretor de teledramaturgia da Globo. A atriz recusou, primeiramente. Ela revelou que foi reassistir ao primeiro capítulo e “inverteu os papéis”, pedindo para reconsiderar a sua negativa.
“Eu não entendi nada, eu queria uma vilã. Mas o primeiro capítulo eu assisti e pensei que não podia perder essa oportunidade. Ela tem uma jornada de herói, tem conflitos, é a personagem perfeita. Personagem boa tem muitos conflitos. Eu liguei para o Zé e para a Manu e falei: ‘Eu fui muito burra, eu quero fazer, sim, me deixa fazer, por favor’. Inverti os papéis!”
Mesmo quem não assistiu à obra original, tem uma noção sobre o que se trata a obra, seja por suas discussões que continuam atuais ou por personagens como Odete Roitmann, a grandiosa vilã que parou o Brasil com o mistério de sua morte e interpretada por Beatriz Segall. Sobre o peso de viver uma protagonista como Raquel, ela definiu:
“Não entendo como peso, tem uma grande responsabilidade. Até para quem não viu é uma novela que marcou, tem um inconsciente coletivo, todo mundo fala da novela e assim a gente constrói um novo público. Eu sou uma atriz que faz muitas novelas. Essa é a novela das novelas. Tem uma responsabilidade enorme, mas tem honra muito grande”. Ela definiu também que é uma grande homenagem e uma grande representatividade para as mulheres pretas na base da pirâmide social.
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