Um suposto filho do cantor abriu um processo judicial para o reconhecimento da paternidade - Reprodução
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Suposto filho de Nahim trava batalha judicial por reconhecimento de paternidade

Francisco Felisone Liebana trava batalha judicial por reconhecimento de paternidade. O homem diz ser o suposto filho de Nahim após a morte do cantor

Gabriel Perline Publicado em 22/08/2024, às 16h20 - Atualizado às 16h24

Dois meses após a morte de Nahim, um suposto filho do cantor abriu um processo judicial para conquistar o reconhecimento da paternidade. Francisco Felisone Liebana recorreu à Justiça de Santa Catarina para comprovar que o músico é realmente seu pai. E isso tudo surgiu logo após a disputa pela herança do músico ganhar novos desdobramentos. A coluna teve acesso exclusivo aos documentos e te conta todos os detalhes a seguir.

Por meio de seus advogados, Francisco Felisone Liebana abriu uma ação de investigação de paternidade após a morte de Nahim, além da anulação de registro civil e petição de herança. O rapaz, de 43 anos, ainda reforçou que não tinha qualquer contato com a filha e com a ex-mulher do cantor para citá-las na ação. O suposto filho é fruto do relacionamento de Nahim e uma mulher desconhecida. Em 2021, Francisco Felisone Liebana foi informado por Andréia Felisone, sua irmã de criação, que sua mãe biológica, de pseudônimo Cida, teria se envolvido com o artista. A mãe dele fez uma ligação no leito de sua morte revelando o tal segredo.

Enquanto a mulher estava hospitalizada, pediu para que sua outra filha observasse no reality show A Fazenda, na Record, se Francisco Felisone Liebana não seria "a cara de Chiquinho", como chamava o filho que deu para adoção. A mulher esclareceu que não poderia morrer com o segredo e afirmou que ele era de fato filho biológico do cantor, que inclusive a autorizou a revelar para Francisco. No processo, a defesa dele esclareceu que ela era uma mulher conhecida e influente na região e morava perto do cantor na época.

O cantor engatou um relacionamento com uma doméstica (Cida) que cuidava de sua residência, mas entrou em um acordo com a mãe biológica para que doassem a criança logo após ter conhecimento sobre a gravidez. O rapaz nasceu em 26 de dezembro de 1980, no Hospital Pirajussara. Aos 19 anos, sua irmã socioafetiva soltou "sem querer" que ele não seria filho biológico de sua mãe, pois suas características físicas eram muito diferentes dos demais familiares. Mesmo questionando quem seria sua mãe e pai biológicos, nenhum deles confirmou a informação.

Em 2021, Francisco tentou contato com Andreia de Andrade para relatar a descoberta, mas ela ignorou a situação e disse que não poderia ajudar. A ex-companheira de Nahim ainda relatou que ela deveria procurar seus direitos na Justiça: "A partir do momento que você der entrada em qualquer fórum solicitando confirmação de paternidade, ele é intimidade a se apresentar. Caso se negue, ele é considerado pai". Supostamente, Andreia e Nahim ainda estavam juntos nesta época, mas ela negou qualquer auxílio. O próprio Francisco Felisone Liebana tentou contato com o possível pai, mas não recebeu um retorno. 

O problema é que a situação é ainda mais complicada, pois ele foi alvo de uma adoção ilegal. O rapaz foi registrado como se fosse filho biológico de outra família e essa prática é considerada um crime. "'Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil", com pena de reclusão de dois a seis anos", apontou no processo. E é justamente por esse motivo que ambos não revelaram seu segredo, por medo das consequências judiciais.

Francisco Felisone Liebana e Andréia Felisone ainda reforçaram na ação que se recordaram de frequentarem a casa de Nahim na infância. O cantor os pegava no colo, "lembram da casa grande e sabiam que era famoso, só não entendiam o porquê sua mãe teria acesso a casa do cantor famoso, entendendo hoje que iria buscar o dinheiro da adoção".

Ou seja, ele solicitou ajuda judicial para que consiga o reconhecimento de paternidade, já que "hoje busca ter reconhecida e declarada judicialmente as suas identidades genéticas paternas biológicas, com o devido assentamento no registro civil de nascimento, no sentido de que seja reconhecida a paternidade post mortem, para que conste perante o Estado e a sociedade que é filho do de cujus (...) Considerando que não houve nenhuma declaração pública por parte de Nahim de que é o pai do autor, para que houvesse a solução desse problema no âmbito extrajudicial, resta o ajuizamento da presente demanda para fins de reconhecimento da sua paternidade e consequente retificação de seu registro civil".

Por fim, Francisco Felisone Liebana solicitou a coleta de DNA de sua suposta irmã Noelle Tadeu Jorge Elias Leduc e de Maria Clara, além da inclusão do nome de seu genitor biológico em sua certidão de nascimento. "E no caso de resultado inconclusivo, pleiteia-se desde já, a exumação do cadáver do investigado para fins de colher material genético para exame comprobatório", concluiu.

Nahim Francisco Felisone Liebana

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