Enteado acusa apóstolo Rina de agressões - Reprodução/Instagram
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Enteado de líder religioso acusa padrasto de agressões e abusos psicológicos

Nathan Gouvêa, enteado do fundador da Bola de Neve, relembra que na infância foi vítima de agressões e abusos psicológicos por parte do apóstolo Rina

Redação Contigo! Publicado em 29/06/2024, às 16h02 - Atualizado em 30/06/2024, às 10h17

Nathan Gouvêa, de 30 anos, relatou que seu padrasto Rinaldo Pereira, mais conhecido como apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, o obrigou a ficar pelado na sacada da casa de praia como castigo. Ele acusa o líder religioso de agressões e abusos psicológicos, todas sofridas na infância de Nathan. 

As declarações do jovem foram feitas em entrevista ao portal UOL. Ele contou que o caso da sacada aconteceu quando ele tinha 7 anos. "Estávamos eu e um amigo na casa de praia dançando aquela música ‘Olha a Onda’. Ele viu e ficou extremamente irritado, me bateu e deixou, eu e meu amigo, pelados numa sacada. Dava para todo mundo ver. Ficamos assim por horas", disse Nathan.

Ainda criança, ele disse achar normais os castigos. Aos 8 anos, a punição teria se repetido. “Era bem novinho, coisa de uns 8 anos. Morávamos em um apartamento todo de vidro, no terceiro andar e, mais uma vez, ele me deixou de castigo, pelado.”

Nathan também relatou agressões. Uma vez, também na infância, teria levado chutes na cabeça por colocar um CD úmido em seu videogame: “Para cada vez que eu tentava fazer o jogo funcionar e não dava certo, ele me dava um chute na cabeça”. Em outros episódios em que os dois jogavam videogame juntos, o enteado também relatou ameaças sofridas por cometer muitas faltas no jogo.

De acordo com a entrevista, ele relata que a mãe, a cantora gospel Denise Seixas, via as agressões, mas era vítima do “mesmo abuso”: “Ele sempre a tratou como escrava e ela não se posicionava”, afirmou ao portal.

NA JUSTIÇA

Em nota, a defesa do apóstolo Rina negou “categoricamente as falsas afirmações”. Além disso, a equipe acredita que todas as denúncias se mostrarão “infundadas” após as investigações do Ministério Público e da Justiça. 

Rinaldo já foi acusado anteriormente de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação feitas por Denise Seixas. A mulher relatou diversos tipos de agressão por parte do Apóstolo Rina, como socos no rosto, cadeira jogada na direção dela e ameaças para ter relações sexuais com o pastor. Na ocasião, a Justiça concedeu uma medida protetiva à vítima.

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