Fafá de Belém abriu as portas de sua casa para lançamento do III Fórum e Varanda do Círio de Nazaré 2025; a Contigo! conversou com a cantora no evento
Arthur Pazin e Felipe França Publicado em 26/11/2024, às 18h40
Em contagem regressiva para comemorar os 50 anos de carreira em 2025, Fafá de Belém coleciona uma trajetória de sucesso na música brasileira e se tornou um símbolo de exaltação pela cultura do norte do Brasil. Com muita história ao longo dos anos, a cantora relembra quando decidiu gravar a canção Vermelho, um dos maiores sucessos em sua jornada e declara: "A Amazônia no meu nome".
Já em clima de celebração, a cantora recebeu a Contigo!, em sua casa, na última segunda-feira, 25. No evento, ao lado de amigos e parceiros, aconteceu o lançamento do III Fórum e a Varanda de Nazaré 2025, que marcará seus 15 anos, uma das iniciativas mais emblemáticas do Círio de Nazaré, que é considerada um dos maiores eventos religiosos e culturais do Brasil. Fafá reforça que é importante levar a cultura da região para o mundo.
"Há 15 anos, Belém não estava no mapa do circuito de viagem. A gastronomia não existia. Não se falava de Belém do Pará. A Amazônia era Manaus. Ignoravam até o Theatro da Paz, que é anterior ao Teatro Amazonas", declara.
Um dos maiores sucessos da carreira de Fafá de Belém é a música Vermelho, o clássico faz referências ao Boi Garantido do Festival de Parintins, no Amazonas. A cantora relembra que pediu para gravar a música como uma forma de exaltar e levar a cultura do Norte.
"Eu fui à Parintins, fui assistir ao Festival. De repente, no meio do festival, eu vi que eu tinha gravado a música errada". Nessa parte, Fafá faz menção ao seu álbum que já estava quase pronto, mas ela sentiu que a canção Vermelho não poderia ficar de fora.
"Escolhi a música que estava lá, passando naquele momento chamada: Vermelho. Eu bati na porta do barco do governador [e falei], eu preciso de você, e você precisa de mim. Eu vou levar a Amazônia para o mundo e vou reescrever a Amazônia no meu nome. E assim foi feito, gravamos Vermelho que a gente não precisa explicar, virou hino", finaliza a cantora.
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