Thaila Ayala dá vida a personagem Elisa em Família É Tudo - Divulgação/TV Globo
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Thaila Ayala faz confissão pós-maternidade: 'Se tive uma dor, foi a de não trabalhar'

Em entrevista à Contigo! Novelas, a atriz Thaila Ayala, no ar em Família É Tudo, comemora volta à TV depois de mais de dez anos

Fernanda Chaves Publicado em 19/08/2024, às 19h44 - Atualizado às 19h50

Longe da TV há mais de dez anos, Thaila Ayala volta ao folhetins em Família É Tudo, novela das sete da TV Globo. Após período dedicado ao cinema, às séries e à maternidade, ela celebra, em entrevista à Contigo! Novelas, o retorno aos folhetins na mesma obra que o marido, Renato Góes, e vibra com a mudança de visual para a personagem Elisa. 

Família É Tudo marca o seu retorno às novelas e você ainda voltou na mesma novela que o seu marido, Renato Góes. Como se deu isso? Foi convite? Teste?

O Dani Ortiz [autor da trama] e eu já nos conhecíamos há um tempo e quando eu estava morando fora
do Brasil a gente se falou para um teste de uma outra novela dele, só que eu estava em outro momento e não consegui fazer. Mas a gente foi se namorando esse tempo todo, eu amo o trabalho do Dani! E aí
ele me chamou para fazer um teste para Família É Tudo, que era para um outro personagem. Fiz e fui
parar em outro personagem, depois fui para a Elisa.

E o Renato já estava escalado para a novela?

O Renato entrou no meio desse processo, eu entrei muito antes. Mas foi muito legal quando chegou nele. O meu ainda estava incerto, eu tinha uma personagem e acabei indo para outra, então foi engraçado o processo. Mas nós ficamos muito felizes de trabalhar juntos. Não é o primeiro trabalho, nós já tínhamos feito um longa juntos, mas é a primeira novela. Facilita a saída de férias [risos] e também em casa, né? A gente sempre trocou muito, temos o mesmo ofício, então obviamente eu pedia ajuda com algo e vice-versa, mas nunca era o mesmo trabalho. Desta vez foi algo muito orgânico, natural, chegar em casa, pegar os capítulos novos para ler, é uma troca construtiva.

Por que ficou tanto tempo longe das novelas?

Quando acabei a minha última novela, Sangue Bom [2013], eu tive uma reunião com a direção de elenco da Globo, que nem é a mesma, e eu falei “Quero crescer, quero fazer mais. O que faço?” E eu recebi da emissora: ‘Vai fazer coisas fora, fazer teatro, cinema.’ E o cinema sempre foi meu sonho, eu escolhi meu ofício pela paixão da menina do interior que sentava em frente à TV para ver a Sessão da Tarde e ficava ali, encantada com os filmes. E foi isso que eu fui fazer. Fiz séries, fiz nove longas nesse intervalo, escrevi um, que é o Inverno, que fiz com o Renato, eu escrevi o longa com o diretor, rodamos, produzimos e abrimos nossa produtora de cinema. Então, muita coisa aconteceu nesse tempo e foi muito importante. E aí voltei para o Brasil, decidi que queria voltar para as novelas e o Dani me fez esse convite. Fiquei muito feliz!

Voltar numa novela das 7, que é mais leve, foi importante nesse retorno?

Não tenho a menor dúvida. Acho que a novela traz uma leveza, eu me diverti tanto, porque o texto é leve, a direção é tranquila. Da minha experiência foi o trabalho mais leve. E acho que também a maturidade, a tranquilidade aos 38 anos, conta também. Essa leveza que a novela traz para uma volta depois de três anos vivendo a maternidade foi importante pra mim.

Foi importante também para a Thaila mulher, para a Thaila profissional, não é?

Você não tem noção do quanto isso foi transformador para mim! Eu tive muito problema na minha primeira gestação, mas não tive tantos problemas no puerpério, foi tranquilo. Mas se eu tive uma dor nesse processo pós-nascimento foi a dor de não trabalhar, a dor de não ser reconhecida, de não ter um espaço, de voltar para o meu ofício, de achar que não voltaria mais. Então foi muito bom para a Thaila mulher, para a Thaila profissional, foi preenchedor num lugar que estava um pouquinho vazio, né? Ali, vivendo outras coisas, então foi muito importante, sim. Meu ritmo de gravação era mais tranquilo, então não mexeu tanto assim na rotina das crianças. Foi um presente, foi o personagem certo, na hora certa e no trabalho certo.

E você ficou ruiva para a Elisa. Curtiu?

Eu sempre sofri muito com caracterização, porque eu sempre fui a pessoa que não mudava o cabelo
para esperar o personagem e o personagem nunca mudava o meu visual [risos]. Em Coisa Mais Linda,
mudei porque eu implorei pela mudança. Tive reuniões com os diretores e pedi para mudar, comprei
laces para mostrar que ficaria legal. Então, eu realmente amo mudar e quando me falaram para
ficar ruiva para a Elisa, eu amei! 

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