A cantora fará um trio especial para a pipoca e revela que recusou convite para desfilar em uma escola de samba do Rio de Janeiro
É fácil seguir a agenda de Alinne Rosa, 33
anos, no Carnaval. Anote aí! No circuito Barra-Ondina, o primeiro será na
sexta-feira (5) em um trio pipoca (sem cordas ou abadás). No sábado, ela estará
no Bloco Eu Vou e no domingo fará o bloco Largadinho - com o inédito tema Chá
Rosa - e será a estrela de um camarote. Na segunda, Alinne fará um baile
infantil em Salvador e na terça cantará em Abaeté, Minas Gerais. Ufa! “Fico, em
média, seis horas no trio elétrico. E estou muito feliz em fazer um dia para a
pipoca. Acho importante a folia chegar para quem não pode pagar por um abadá,
por exemplo. Quantas vezes eu já pulei na pipoca? Várias... É massa (risos)”,
vibra a cantora, ex-Cheiro de Amor, em seu 12º carnaval.
A cantora elege o carnaval de 2015, o primeiro solo, como sendo inesquecível em sua trajetória. “Todos os abadás dos meus blocos foram vendidos. Quando subi no trio elétrico e vi cada fã, cada cartaz, faixa, gritos de incentivo, pensei: "Poxa, estou no caminho certo". Como foliã, sem dúvida foi o meu primeiro carnaval em Salvador.” Alinne aproveita para avaliar o quanto amadureceu nesse período. “Hoje, cuido praticamente de tudo na minha carreira, participo de todas as reuniões que posso, agora tudo tem minha cara.”
De carona para Salvador
Nascida e criada em Itabuna, interior da Bahia, a cantora, fã de Roberto Carlos, 74, foi para Salvador aos 16 anos, de carona para trabalhar vendendo capeta (tipo de bebida) no Carnaval. “E decidi correr atrás do meu sonho, que era cantar em cima de um trio elétrico. Muitas coisas aconteceram desde então...”, lembra. Algumas experiências foram bem marcantes para a cantora. “Não tinha dinheiro para nada, porque cheguei em Salvador com uma mão na frente e outra atrás. Mas esses momentos fizeram parte do meu amadurecimento pessoal e tudo tem dado muito certo, graças a Deus!”
Alinne recebeu uma proposta tentadora para desfilar no carnaval do Rio de Janeiro, mas não conseguiu conciliar as agendas. ”Posso afirmar que foi quase irrecusável. Não quero entrar em detalhes, pois uma outra artista, muito querida, ocupou o posto e está arrasando. Espero que no próximo ano dê certo”, torce ela, que curte o carnaval carioca. “Já fui há alguns anos no Desfile das Campeãs e achei muito diferente de tudo que já fiz. Seria um grande desafio mesclar a minha experiência no Carnaval de Salvador com o samba carioca.”