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Exclusivas / CARREIRA

Ana Paula Valverde avalia os desafios de dar vida à vilã de ‘Poliana Moça’: “Não cair em estereótipos”

A atriz Ana Paula Valverde avalia os desafios de sua personagem em ‘Poliana Moça’ e projeta novos passos para o futuro após a novela

CONTIGO! Novelas Publicado em 01/02/2023, às 17h49

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Ana Paula Valverde avalia os desafios da personagem - Divulgação/ Marcos Duarte
Ana Paula Valverde avalia os desafios da personagem - Divulgação/ Marcos Duarte

A atriz Ana Paula Valverde interpreta a grande vilã Tânia em Poliana Moça e contou quais sãos os maiores desafios de sua personagem, além de revelar quais são os novos passos para o futuro após a novela.

Quais as delícias e dificuldades de dar vida a uma vilã como a Tânia?

A Tânia tem características na personalidade que são interessantes de interpretar. É uma mulher destemida, inteligente, que está sempre à frente de todos com suas estratégias, e tem um ar intocável. O poder da Tânia é algo sedutor e é a parte gostosa de dar vida a essa personagem. O desafio é sustentar o poder com artifícios que fortaleçam a personagem para não cair em estereótipos histéricos que a enfraqueça.

Historicamente, a madrasta é colocada nessa posição vilanesca na ficção. Como ressignificar isso?

Criando narrativas positivas em torno desse tema para fugir de clichês que engessam a figura feminina da madrasta de uma maneira injusta. Muitas vezes, e erroneamente, o papel de vilã é reforçado dentro de um estigma de que ela veio usurpar o papel da mãe. É importante romper esse lugar- comum para reconstruir outras narrativas possíveis.

Qual a importância de também mostrar esse lado humano da Tânia?

É importante abraçar a complexidade do ser humano, fugir dos rótulos de que somos apenas bons ou ruins. Somos plurais, seres em construção, passíveis de erros e acertos de acordo com nossas vivências. Quando nos aprofundamos na história da Tânia e nos conectamos com sua vulnerabilidade e defesas, também podemos nos relacionar com suas feridas e criar um pouco de entendimento e empatia com a personagem, aprender com o erros dela e ressignificar nossa própria história. A arte tem esse poder.

Como é a reação do público com você mesmo diante de uma personagem de atitudes condenáveis?

Talvez, por ser uma novela infantil e com uma abordagem lúdica, mesmo sobre assuntos sérios, o público, por mais que não aprove as atitudes da Tânia, se diverte muito com ela. Tenho recebido muito carinho por parte do público. Normalmente, eles condenam a personagem e elogiam a atuação. Mas, obviamente, mesmo com a grande maioria sendo positiva, tenho todo tipo de abordagem, dos que amam aos que odeiam.

O que aprendeu convivendo com o elenco jovem da trama?

Foi uma delícia conviver com o elenco jovem e infantil da novela. Foram muitos os aprendizados… Mas o mais importante é que eles sempre nos lembram de que nunca devemos deixar a diversão de lado apesar das responsabilidades.

Tem algum tipo de personagem que idealiza interpretar algum dia? Qual?

Sim, existem muitos personagens que quero agregar na minha trajetória como atriz. Eu adoro desafios e novos universos! Quero poder contar a vida de alguém real, interpretar um personagem biográfico, que fez história. Seria incrível. É algo que espero vivenciar um dia.

Você planeja seu retorno aos palcos neste ano. Qual a importância do teatro na sua trajetória?

O meu primeiro contato com o público foi por meio do teatro. É algo impactante, que tem muito calor humano envolvido e um retorno imediato. É um trabalho vivo, que seduz e que te transforma rapidamente. Acredito que o teatro me renova e me desafia. Pretendo voltar aos palcos em breve!

Sonha com uma carreira internacional? O que trouxe de valioso da experiência em outros países?

Sim, eu adoraria ter uma carreira internacional, atuar em outras culturas e ter diferentes aprendizados. Sempre gostei de viajar e ter essa troca que me nutre como ser humano, que me traz conhecimento e me faz evoluir. Acredito que isso seja o mais valioso nessas experiências, ou seja, ampliar nossa visão de mundo para nos conectarmos cada vez mais.

Quais os próximos planos e projetos da carreira?

Vou me dedicar ao projeto de um filme independente, com coprodução americana, que ainda está em fase inicial. Além disso, sigo com o desejo de voltar aos palcos e envolvida nos projetos da Cia de Teatro Íntimo, que, em 2023, comemora 18 anos de existência. No mais, também estou almejando novos caminhos e desafios no audiovisual.