Médica pós-graduada em Dermatologia aponta os sérios riscos da aplicação PMMA no corpo; entenda
O falecimento da modelo e jornalista Lygia Fazio deixou seus fãs e seguidores bastante comovidos. Ao que tudo indica, ela foi vítima do silicone industrial e do PMMA (polimetilmetacrilato, um componente plástico) que foram aplicados em seu bumbum.
De acordo com as primeiras informações, a substância se espalhou pelo corpo causando infecções e até um AVC. A Dra. Fernanda Nichelle, médica pós-graduada em Dermatologia, apontou os riscos de aplicar PMMA no corpo. Para ela, ainda é um produto muito perigoso.
“Na comunidade médica, há muita controvérsia ainda sobre o uso desse ativo, caso o corpo apresente rejeição, a extração dessa substância é apenas cirúrgica. A minha visão como médica é que é sim um produto muito perigoso para uso estético, por ele ser permanente, ainda mais em grandes quantidades”, comentou a profissional.
Mesmo que a ANVISA tenha liberado esse ativo para o uso estético em Lipodistrofia, com pequenas quantidades, a Dra. Fernanda Nichelle prefere não utilizar. “Nunca utilizei esse produto justamente pelos diversos riscos e danos irreversíveis que ele pode causar, que vão de problemas inestéticos, até necrose ou embolia”, finalizou.
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A revelação da verdadeira causa da morte da jornalista Lygia Fazio gerou uma comoção nas redes sociais. É que fãs, famosos e colegas de trabalho estão pedindo mais rigor na proibição de substâncias estéticas.
Uma das apresentadoras do TV Fama, a jornalista Flávia Noronha se revoltou com a notícia. "Gente, até quando esses médicos assassinos vão colocar PMMA nas pessoas? Isso é crime! Tem que ser proibido. Descanse em paz", declarou ela.
A modelo Ana Paula Minerato foi outra a se pronunciar. "Só quem acompanhou sua luta sabe o quanto você foi guerreira nesses últimos anos. Descanse em paz, minha querida", escreveu. Vários fãs também estão pedindo a responsabilização dos envolvidos.
