Após ser acusado de estupro por Juliana Oliveira, Otávio Mesquita recebe apoio da apresentadora Adriane Galisteu
Publicado em 02/04/2025, às 18h38 - Atualizado às 19h13
A apresentadora Adriane Galisteu foi uma das figuras públicas que demonstraram apoio a Otávio Mesquita após ele ser acusado de estupro pela comediante Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa The Noite. O caso ganhou grande repercussão, e o apresentador recebeu mensagens de solidariedade de diversos amigos e fãs.
Em meio à polêmica, Mesquita compartilhou uma publicação no Instagram ao lado de sua companheira, Ana Ruas. Na legenda, ele destacou a importância de manter a paz e a verdade diante das adversidades. “Ser do bem sempre nos dá proteção, ser verdadeiro nos dá mais amor. Então seguimos a vida com liberdade eterna”, escreveu ele, agradecendo o carinho recebido de pessoas próximas. Adriane Galisteu comentou a postagem com emojis de coração, e Mesquita respondeu com um “Beijo, amiga”. Outras personalidades, como o diretor Boninho e o cantor Cesar Menotti, também interagiram na publicação.
A acusação contra Otávio Mesquita foi formalizada por Juliana Oliveira ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Segundo a denúncia, o crime teria ocorrido durante uma gravação do programa The Noite, quando Mesquita participou como convidado especial. Na ocasião, ele entrou no palco suspenso por cabos, de ponta-cabeça, ao som da trilha sonora do Batman.
De acordo com Juliana, ao ajudá-lo a retirar o equipamento de segurança, Mesquita teria tocado partes íntimas de seu corpo sem consentimento. Em seguida, ao desvirar sua posição, ele a segurou com as pernas e simulou uma relação sexual. Ainda segundo a denúncia, ele teria empurrado a humorista sobre o sofá e repetido gestos sugestivos. Durante a cena, o apresentador Danilo Gentili fez um comentário que reforçou a exposição da comediante: “Juliana está fazendo cara feia, mas eu sei que ela gostou.”
Os advogados de Juliana destacam que as imagens da gravação mostram que ela reagiu com tapas e chutes para se desvencilhar, evidenciando que não houve consentimento. “Essa resistência reforça a ausência de consentimento e elimina qualquer dúvida sobre a configuração do crime”, afirmaram os advogados Hédio Silva Jr. e Silvia Souza na representação. Eles também ressaltaram que a exibição do episódio em rede nacional intensificou a humilhação da vítima. O caso segue sob análise do Ministério Público.
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