Em entrevista exclusiva, a advogada Mayra Cardozo analisa a séria acusação feita por Alexandre Correa em briga judicial com Ana Hickmann
A briga judicial entre Ana Hickmann e seu ex-marido Alexandre Correa ganhou mais um capítulo após o empresário acusar a apresentadora de alcoolismo e pedir para a Justiça testar sua sanidade mental. Para falar sobre o caso que repercutiu nas redes sociais, a CONTIGO! conversou com Mayra Cardozo, mentora de Mulheres e Advogada, especialista em gênero.
Para quem não acompanhou, Alexandre disse em um áudio enviado ao seu advogado que a ex-esposa não teria consciência das acusações que fez sobre ele, por supostos problemas de alcoolismo. O material foi compartilhado pela coluna da Fábia Oliveira.
Entretanto, de acordo com a advogada, a nova acusação, que entra para a lista das que foram feitas contra Ana Hickmann, pode acabar prejudicando o empresário. Isso porque essa acusação pode ser encarada como uma tentativa de sujar a imagem da apresentadora.
Mayra Cardozo também apontou uma possível estratégia que o empresário poderia estar usando na briga judicial. Segundo ela, é muito comum que os homens tentem desonrar e descredibilizar a palavra feminina usando fatos alheios ao processo para atingir a honra da vítima. “Uma forma de trazer, escancarar a lógica patriarcal e descredibilizar aquilo que ela está falando com base em situações alheias que não tem nada a ver com o processo”, comentou.
A advogada ainda afirmou que as atitudes de Alexandre Correa podem ser vistas como uma violência psicológica.“Causar um dano psicológico e fazer essa mulher questionar a sua própria sanidade", analisou em entrevista exclusiva. A CONTIGO! também conversou com Vanessa Gebrim especialista em Psicologia, que comentou um pouco mais sobre uma possível violência psicológica sofrida pela apresentadora.
“Em muitos casos o abusador manipula a vítima com chantagens emocionais e distorção da realidade. Podem ser indícios, mas quem pode afirmar isso é alguém que acompanhe o caso mais de perto”, analisou ela sobre o caso do ex-casal.
Por isso, além de ir à Justiça, é importante que a funcionária da Record procure ajuda psicológica, caso a violência psicológica seja identificada. “A melhor forma é denunciar e procurar uma ajuda psicológica para se fortalecer diante de tudo isso”, disse a profissional.