Psicólogo Alexander Bez analisa intolerância religiosa sofrida por Anitta após o lançamento do videoclipe de ‘Aceita’, sua nova música
Anitta acabou de lançar o videoclipe de seu novo hit, Aceita, que foi gravado em um terreiro de candomblé, e acabou perdendo mais de 200 mil mil seguidores em menos de 2 horas. Em conversa com a Contigo!, o psicólogo Alexander Bez analisou a intolerância religiosa sofrida pela cantora.
Segundo o profissional, essa também é uma forma de preconceito presente no bullying. “No entanto, todas as formas generalizadas de bullying são, essencialmente, manifestações de intolerância”, comentou. “No caso específico da cantora, questões de intolerância relacionadas à sua postura social, espiritual e política são adicionadas, contribuindo para uma raiva mais específica. Embora outros preconceitos possam estar presentes, o principal gatilho continua sendo o religioso, utilizado como provocação psicológica”, explicou o psicólogo.
Ele ainda apontou a necessidade de combater toda a forma de intolerância. “Ninguém deve ser obrigado a seguir a religião de outra pessoa”, afirmou. “A intolerância religiosa e as crenças espirituais devem ser respeitadas, mesmo que não sejam compartilhadas”.
Por fim, Alexander Bez ainda completou: “O bullying reflete uma falta de habilidade em lidar com as preferências dos outros, requerendo compreensão e aceitação de opiniões divergentes”.
Por meio de uma publicação nas redes sociais, Anitta se pronunciou a respeito da intolerância religiosa que sofreu. "Ontem, quando anunciei o lançamento deste clipe, perdi mais de 200 mil seguidores em menos de 2 horas. Eu já falei da minha religião inúmeras vezes, mas parece que deixar um trabalho artístico pra sempre no meu catálogo foi demais para quem não ACEITA que o outro pense diferente", começou a cantora.
E continuou: "Eu acredito que as religiões são rios que desembocam num mesmo lugar: Deus, a inteligência suprema. Eu não acredito no céu e no inferno, não acredito no diabo... acredito que todos nós temos o poder de manifestar em nós o divino e a diabólico. Quando recebo mensagens de repúdio e intolerância religiosa, não sinto energia divina sendo emanada em minha direção, sinto a energia contrária. Eu tenho fé, não tenho medo".
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