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Cantor de forró vai ser preso? Artista esmurrou a namorada até arrancar os dentes

Cantor de forró vai ser preso? Veja a analise do advogado William Bastos a respeito do caso Diego Dasmaceno; leia

Laura Vicaria
por Laura Vicaria
lvicaria@editoracaras.com.br

Publicado em 09/04/2025, às 17h45

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Cantor de forró vai ser preso? Artista esmurrou a namorada até arrancar os dentes - Reprodução/Instagram
Cantor de forró vai ser preso? Artista esmurrou a namorada até arrancar os dentes - Reprodução/Instagram

O cantor de forró Diego Dasmaceno se apresentou à polícia em Manaus nessa semana após ser acusado de agredir a namorada Karine Milena, uma promotora de eventos de 30 anos. Segundo a investigação, a violência ocorreu no último domingo (6), no bairro Parque 10, localizado na zona centro-sul da capital amazonense. A vítima sofreu ferimentos fortes, como a perda de três dentes. 

De acordo com a polícia, o casal se desentendeu após Karine compartilhar um vídeo dançando em suas redes sociais, o que deixou o artista com ciúmes e irado. Eles estavam deixando um bar quando a briga começou e o indivíduo agrediu a moça. Ele chegou a puxar seu cabelo a impedindo de olhar para outros homens presentes no local. As agressões se intensificaram dentro do carro, onde ele desferiu tapas e socos enquanto a levava para casa. Diego deixou a namorada em casa, que contou com a ajuda dos vizinhos para chamar a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O que vai acontecer com o cantor?

Segundo o advogado especializado em Direito da Família William BastosDiego responderá pela Lei Maria da Penha e pode ser preso por 2 a 5 anos. "Além da responsabilização penal, o agressor também poderá ser alvo de medidas protetivas de urgência, como a proibição de contato e afastamento da vítima, assim como a vítima poderá responsabilizá-lo na esfera cível relativamente aos danos materiais, estéticos e morais sofridos com a agressão", explicou ele à CONTIGO!

E ele acrescentou que Karine seria defendida pela polícia mesmo se não tivesse acionado o órgão: "É importante destacar que crimes praticados no âmbito de violência doméstica e familiar são de ação penal pública incondicionada, ou seja, o processo pode seguir mesmo que a vítima não queira representar criminalmente. O Ministério Público pode denunciar o agressor com base em provas colhidas durante a investigação".

Não foi a primeira vez

No dia 7 de abril, Karine registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM). Vale lembrar que Diego já teria cometido o crime outras vezes. "Ele sempre falava as mesmas coisas, que ia mudar, que não era assim. Eu sempre dava segundas chances, mas, quando ele bebe, ele se transforma. Talvez eu tenha demorado muito para perceber que estava em um relacionamento abusivo", pontuou. 

Segundo ela, o namorado sabia de sua profissão antes do envolvimento entre os dois, mas sempre demonstrou um ciúmes exagerado. "Ele demonstrava muito ciúmes, mas eu sempre fui muito profissional. Ninguém pode dizer que tive algo com alguém. Eu não quero ser só mais uma vítima, quero ser um alerta para outras mulheres", enfatizou. CONTINUE LENDO.