Amauri Soares, chefão da Globo, quebra silêncio após acusações de proibir exibição de beijos entre Clara e Helena em 'Vai na Fé': confira
O novo chefão da Globo, Amauri Soares, se posicionou nesta sexta-feira (30) a respeito da suposta proibição de exibição dos beijos entre pessoas do mesmo sexo nas novelas da emissora. Em entrevista para o Valor Econômico, o empresário negou veementemente que tenha decidido cortar os momentos de carinho entre Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) da novela Vai na Fé.
"Eu acho que aconteceu dos muros da TV pra fora. Eu estou aqui faz um mês, não baixei nenhuma medida de caráter editorial, artístico, de proibição de assunto. Nunca baixei e jamais baixarei, não é assim que a gente trabalha", disse.
Ele usa o BBB como exemplo de como a emissora está comprometida com assuntos progressistas: "Nas últimas temporadas, os temas sensíveis da sociedade estiveram muito presentes. Racismo, preconceito de gênero, relacionamentos abusivos, preconceito religioso e todos os temas foram tratados de forma transparente, didática até", opina.
"Não há nenhum tema que não possa ser abordado e alguns temas devem ser tratados a fim de que possamos vencer preconceitos. Abordar os temas de forma adequada faz parte da nossa missão como comunicadores", finaliza.
O beijo de Clara e Helena, O MAIS LINDO! #VaiNaFe
— Diogo Lamarque (@diogolamarque) June 21, 2023
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Regiane Alves, intérprete Clara na novela Vai na Fé, expôs os bastidores de um momento muito aguardado pelo público: o beijo entre sua personagem e Helena, interpretada por Priscila Sztejnman. A cena foi ao ar no capítulo da última quarta-feira (21).
Em uma entrevista ao podcast Papo de Novela, a atriz revelou que até mesmo a equipe de produção da novela estava ansiosa para acompanhar a gravação do beijo. Regiane brincou ao dizer: "Tá parecendo até a surra da Dóris, todo mundo veio pra ver o beijo". Essa referência remete ao seu papel em "Mulheres Apaixonadas", onde protagonizou cenas intensas.
Regiane destacou a importância da cena e expressou como se sentiu ao retratar o amor homoafetivo. Ela compartilhou: "Poxa, é um momento tão especial. Quando você tem filho e você vai andar de carrinho na rua, você não percebe que a calçada é toda esburacada, que o bebê pode cair. E você pensa: ‘Sempre passei nessa calçada, como nunca percebi isso?’. Dessa vez, tive um pouco dessa sensação, de ‘meu deus, como a gente nunca prestou a devida atenção a esse movimento?’".
