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Crise no Jornalismo da Record: quem são os nomes por trás das demissões?

Diversos profissionais de longa data foram demitidos da Record por uma suposta crise no Jornalismo da emissora; saiba quem foi demitido

Gabriela Cunha
por Gabriela Cunha
[email protected]

Publicado em 04/12/2024, às 15h30

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Crise no Jornalismo da Record - Reprodução/Instagram/Record
Crise no Jornalismo da Record - Reprodução/Instagram/Record

Uma onda de demissões abala o Jornalismo da Record, e os cortes parecem longe do fim. A emissora iniciou um processo de reestruturação no dia 27 de novembro, que já atingiu diversos setores, incluindo o renomado Domingo Espetacular e outros programas jornalísticos. Mas quem são os profissionais afetados? E o que está por trás dessas decisões?

Por que a Record está demitindo?

A principal razão apontada para os cortes é a aposta milionária no setor esportivo. Com a aquisição dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, a Record prepara uma grade focada no futebol, incluindo a estreia de um programa ao estilo "mesa redonda".

Essa reformulação exige a contratação de cerca de 100 profissionais, mas também o encerramento de programas como Câmera Record e o redimensionamento do Domingo Espetacular.

Quem perdeu o emprego até agora?

Os cortes impactaram profissionais com décadas de casa. Entre os principais nomes estão:

  • João Scortecci: diretor do Domingo Espetacular, com 11 anos de Record;
  • Caio Piccolo: chefe de Redação, com mais de 17 anos na emissora;
  • Leandro Stoliar: repórter e sobrinho-neto de Silvio Santos;
  • Eric Klein e Cris Skaff: repórteres e chefe de reportagem, respectivamente;
  • Além de repórteres como Marcus Reis, Marcelo Magalhães e Priscilla Grans.

Impactos nos bastidores

O clima interno é tenso. Festas de fim de ano foram canceladas como forma de solidariedade aos colegas dispensados. A incerteza também paira sobre nomes do Entretenimento, como Rodrigo Faro, cujo programa Hora do Faro está sob análise e pode sair da grade devido à nova programação esportiva.

E agora, o que esperar?

Fontes internas indicam que o número de demissões pode chegar a 150 pessoas, enquanto a emissora pretende focar em formatos sazonais e na cobertura do futebol. Enquanto isso, a transição promete ser dolorosa para os profissionais afetados e marcante para o público que acompanha os telejornais da Record.

Essa reestruturação sinaliza uma nova fase para a emissora. Mas será que o sacrifício valerá a pena?

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