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De volta às telinhas, Betty Faria convive com doença autoimune há anos

Em entrevista à CARAS Brasil, o reumatologista Fabio Jennings explicou o diagnóstico da atriz Betty Faria

Dr. Fabio Jennings
por Dr. Fabio Jennings

Publicado em 10/10/2024, às 17h00

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Betty Faria, atriz da Globo - Foto: Reprodução/Internet
Betty Faria, atriz da Globo - Foto: Reprodução/Internet

A atriz Betty Faria está de volta às telinhas após cinco anos afastada. Em Volta Por Cima, do Globoplay, ela interpreta Belisa, uma influenciadora falida. Nem todo mundo sabe, mas a artista convive com a artrite reumatoide, uma doença inflameatória crônica que afeta várias articulações. 

O médico reumatologista Fabio Jennings explica que a doença de Betty Faria pode afetar todas as articulações do corpo, especialmente as pequenas articulações das mãos, punhos e pés. "Os principais sintomas são dor, inchaço e rigidez das juntas sendo caracteristicamente poliarticular, ou seja, atinge três ou mais locais."

O especialista diz que os sintomas duram por muito tempo e são progressivos, por isso, é indispensável o tratamento. Conhecida também como AR, os tratamentos podem ser medicamentosos ou não.

O tratamento não medicamentoso consiste na mudança do estilo de vida, com uma alimentação saudável, evitar ou cessar o tabagismo, prevenção da obesidade e exercícios físicos regulares. Já os medicamentosos podem ser feitos de algumas formas.

"Os medicamentos usados são chamados Medicamentos Modificadores do Curso da Doença (MMCD) porque não somente tratam os sintomas mas também a progressão da artrite reumatoide. As terapias mais convencionais usadas são os medicamentos sintéticas: metotrexate, leflunomide e sulfassalazina", acrescenta o médico.

"No início dos anos 1990 surgiram os tratamentos biológicos que são clones de anticorpos ou fragmentos desses desenvolvidos em laboratório e que são direcionados contra moléculas ou células que provocam a inflamação. Dentre esses estão os infliximabe, adalimumabe, etanercept, golimumabe, certolizumabe e mais recentemente o tocilizumabe, abatacepte e o rituximabe."

Jennings diz que surgiram mais avanços na última década. "Foram aprovados medicamentos que tem alvo específico, no caso as enzimas da família Janus Kinase, os chamados inibidores da JAK. Ao inibir essas enzimas, os agentes inibem as sinalizações dentro das células para a produção de moléculas inflamatórias."

Leia na íntegra na CARAS Brasil