Contigo!
Busca
Facebook Contigo!Twitter Contigo!Instagram Contigo!Youtube Contigo!Tiktok Contigo!Spotify Contigo!
Famosos / GRAVE

Doença grave de Maria Casadevall vem à tona e especialista aponta: 'Dores intensas'

Doença grave de Maria Casadevall é localizada no pescoço e pode causar problemas ainda mais sérios; veja

Laura Vicaria
por Laura Vicaria
[email protected]

Publicado em 27/11/2024, às 16h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Doença grave de Maria Casadevall vem à tona e especialista aponta: 'Dores intensas' - Reprodução/Globo
Doença grave de Maria Casadevall vem à tona e especialista aponta: 'Dores intensas' - Reprodução/Globo

Nesta semana, a atriz Maria Casadevall contou aos seus seguidores que passou por uma cirurgia após ser diagnosticada com a Síndrome de Eagle. Ela realizou a operação como indicado para o tratamento e prometeu dar mais detalhes sobre o diagnóstico em breve. Mas você conhece essa doença? Para entender melhor, conversamos com o neurocirurgião especialista no tratamento de doenças do cérebro, da coluna e dor crônica, Guilherme Rossoni.

O que é a Síndrome de Eagle?

Segundo o profissional, a síndrome é uma condição rara que "acontece quando um osso do pescoço fica maior do que o normal ou está em uma posição que irrita algumas estruturas próximas, como nervos e vasos sanguíneos". Esse cenário pode causar dores no pescoço, mandíbula, garganta e até sensação de algo “preso” na garganta, além de alguns outros sintomas como dificuldades para engolir ou dores de cabeça.

Como pode ser detectada?

Rossoni explica que a doença pode ser detectada durante uma consulta médica com um otorrinolaringologista ou um neurologista. Na avaliação, o especialista pode requisitar radiografias, tomografias ou ressonância magnética. "Esses exames de imagens mostram o tamanho e a posição do processo estilóide, que é esse processo do osso maior que o normal, e ajudam a entender o que está causando os sintomas", detalhou.

Como é o tratamento? Tem cura?

É possível se curar da Síndrome de Eagle dependendo da gravidade dos sintomas. É utilizado medicamentos para ajudar o paciente a lidar com as dores e, em casos um pouco mais constantes, pode-se indicar uma operação cirúrgica.

"Em casos mais leves, podem ser usados medicamentos para aliviar a dor ou a inflamação, como analgésicos e anti-inflamatórios. Já em casos mais graves, onde os sintomas são persistentes e interferem na qualidade de vida, pode ser necessária uma cirurgia para reduzir ou corrigir o tamanho do processo estilóide. Essa cirurgia, que é um processo minimamente invasivo, geralmente resolve o problema e elimina os sintomas", explicou o médico.

Caso não trate, pode ter algum risco, ou evolução para um quadro mais grave?

Rossoni diz que sim, as dores podem ficar ainda mais intensas: "Em alguns casos, dependendo da posição do processo estilóide, pode haver pressão em vasos sanguíneos importantes, o que pode levar a problemas circulatórios. Com esses sintomas, a qualidade de vida do paciente pode ser bastante prejudicada devido às dores crônicas e desconfortos. Por isso, é fundamental procurar ajuda médica assim que os sintomas aparecerem para que o tratamento comece o quanto antes".

Leia mais: Maria Casadevall diz que passou por cirurgia após descoberta de síndrome rara