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Famosos / Trauma

Duda Nagle relembra morte trágica do pai em seus braços: "Faleceu na hora"

Duda Nagle relembra morte trágica do pai em seus braços; Rogério Marques faleceu quando o ator tinha apenas 18 anos

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 02/11/2024, às 18h17

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Duda Nagle relembra morte trágica do pai em seus braços: "Faleceu na hora" - Reprodução/ Instagram
Duda Nagle relembra morte trágica do pai em seus braços: "Faleceu na hora" - Reprodução/ Instagram

Duda Nagle ainda carrega as marcas de um trauma profundo que vivenciou no final da adolescência. Aos 18, o ator presenciou o trágico acidente que tirou a vida de seu pai, Rogério Marques, no Dia dos Pais de 2002. “Estávamos voltando da casa do meu irmão mais novo, e ele me deixaria no Rio antes de seguir para Angra dos Reis”, relembra Duda, marcando a última viagem que faria com o pai.

O acidente aconteceu à noite, na altura de Rio Bonito, quando um cavalo cruzou a estrada. Rogério tentou desviar, mas o impacto foi inevitável. “O cavalo acertou o para-brisa com toda força, causando traumatismo craniano. Só ele foi atingido, e eu e meu irmão assistimos à cena”, conta Duda, ainda comovido. Ele detalha que estava cochilando no banco do carona, pouco antes de o pai pedir para segurar sua bebida.

Aquela viagem foi especialmente simbólica para o ator, pois ele havia tido uma conversa importante com o pai. “Eu contei meus planos, ele aprovou e gostou da ideia. Isso foi muito marcante, porque, pouco tempo depois, o perdi”, lembra. O choque e a perda repentina causaram uma sensação de irrealidade, uma “fase embaçada”, como descreve, em que o momento do acidente parecia se repetir em sua mente.

MOMENTO DE DESESPERO

Na tentativa de socorrer o pai, Duda fez manobras de primeiros socorros ali mesmo, no local do acidente, aplicando massagem cardíaca e respiração boca a boca. “Foi uma cena de guerra, tentando reanimá-lo, mas ele faleceu ali mesmo”, relembra. A dor da perda se mesclou ao sentimento de impotência ao ver que nada mais podia ser feito.

A imagem do pai, gravemente ferido, é uma memória que o ator nunca conseguiu apagar. “Quando tiramos meu pai do carro, usei meu casaco para apoiar sua cabeça e senti o calor dele”, diz, revivendo o momento em que percebeu a gravidade da situação. Para ele, foi o instante em que a realidade se impôs de forma brutal.

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