Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, se transformou em tópico de discussão da web após emagrecimento; especialista comenta caso e revela possíveis causas
A cantora Maiarachocou os fãs após passar por um grande processo de emagrecimento e aparecer consideravelmente magra em suas redes sociais. Desde então, o público tem especulado possíveis causas para a perda de peso e demonstrado preocupação com a sertaneja. Em entrevista à CARAS Brasil, especialista explica caso: "Muitas vezes, a fome não está no estômago", diz.
Nas redes sociais, muitos afirmaram que a estrela teria exagerado na perda de peso e cogitaram até mesmo problemas maiores, o que foi desmentido por ela em show recente em Teresina, no Piauí.
“Quando eu estava gordinha, não prestava. Agora emagreci, estou com 45 quilos — graças a Deus bem alinhados — e o povo fica me arrumando um monte de doenças que não existem, que eu nem sei o nome. Eu estou na minha melhor fase, nunca ganhei tanto dinheiro na minha vida, nunca estive tão bonita na minha vida e estou solteira”, afirmou.
O processo de emagrecimento de Maiara não é de hoje. A sertaneja tem feito uma alimentação elaborada por profissionais da saúde e exercícios supervisionados por um personal trainer para manter seu quadro em dia. Ela, no entanto, já fez cirurgia bariátrica, colocou balão gástrico e realizou uma lipoaspiração para retirada de pele após luta contra a balança. A artista passou pelo efeito sanfona, termo usado para quando o paciente emagrece e engorda com facilidade.
Bruna Abrão, especialista em neuro emagrecimento explica que pessoas que decidem emagrecer, como a Maiara, devem saber que a mente é a principal aliada durante todo o período de dieta e boas práticas.
"A mente é o que define o sucesso do emagrecimento, mas não no sentido de 'força de vontade' ou 'pensamento positivo'. É sobre entender que, muitas vezes, a fome não está no estômago, mas nas nossas dores emocionais. Fome emocional é isso: a busca inconsciente de tapar buracos deixados por feridas que carregamos, muitas vezes desde a infância. Feridas de rejeição, abandono, medo de não ser suficiente. Quando essas feridas doem, a comida se torna um alívio rápido, uma anestesia para o que realmente precisa ser tratado", explica.
"Muitas mulheres, por exemplo, usam o perfeccionismo como sabotador, não se permitindo errar. Quando começam uma dieta e comem um chocolate, encaram isso como um erro e assimilam ao fracasso, o que as leva a desistir mais uma vez, reforçando para o cérebro a ideia de que 'não são capazes' de emagrecer! Por isso, o ideal é focar no que está por trás: acessar essas emoções e transformar a relação com a comida. Não é sobre comer menos ou ser mais disciplinada; é sobre curar as feridas que levam ao ciclo de fome emocional. É assim que a mente se torna uma aliada: quando entendemos a dor, a fome emocional perde o poder, e o emagrecimento se torna uma consequência natural dessa cura", diz.
O comportamento está diretamente relacionado ao êxito do emagrecimento. "Totalmente! É o reflexo direto do que estamos sentindo. Quando o assunto é emagrecer, não é só sobre transformar o corpo; é sobre entender o que nos leva a agir como agimos. A fome emocional está ali, nos sabotando, fazendo a gente comer não porque o estômago pede, mas porque “o peito pede” – estamos tentando compensar uma dor emocional, uma ferida que, muitas vezes, carregamos desde a infância. Por exemplo, feridas de rejeição podem levar ao comportamento de comer compulsivamente, tentando preencher o vazio que ficou. Já quem sente uma insegurança constante acaba cedendo aos impulsos, reforçando aquela ideia de 'não sou capaz'", diz.
"Esses comportamentos, que às vezes nem percebemos, sabotam qualquer tentativa de emagrecimento e ainda alimentam crenças de incapacidade e culpa. Quando identificamos a raiz do problema, começamos a ter controle de verdade. O emagrecimento vira consequência", ressalta.
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