Após Virginia revelar sofrer com sequelas de doença, a especialista Maria Fernanda fala sobre o assunto e faz alerta; veja detalhes
Publicado em 31/10/2024, às 15h50
Após 16 horas no salão, Virginia Fonsecasurgiu nas redes sociais com um novo visual loiro que rapidamente encantou seus seguidores. No entanto alguns fãs notaram algo peculiar: algumas mechas na parte de trás de seu cabelo estavam visivelmente mais curtas.
Sem hesitar, a empresária esclareceu a situação e revelou aos seguidores que essas áreas de fios mais curtos são resultado de uma condição que ela enfrentou, a alopecia. Para quem não se lembra, em 2023 a influenciadora revelou o diagnóstico.
“Galera, eu já falei pra vocês que eu tive alopecia. Esse cabelinho mais curtinho aqui atrás é o cabelo da alopecia, que cresceu, entendeu? Não é corte químico. Cresceu muito. Tive três buracos de alopecia na época da base”, explicou a influenciadora.
No entanto, a explicação transparente de Virginia lançou luz sobre a alopecia, uma condição que afeta milhares de pessoas, pouco conhecida e que pode impactar profundamente a autoestima e o bem-estar.
Para entender mais sobre a alopecia, seus fatores de risco, sintomas e tratamentos, conversamos com a tricologista Maria Fernanda, da clínica JK Estética. Segundo a especialista, a alopecia tem múltiplas causas e pode se manifestar de diferentes maneiras, dependendo do tipo.
“A predisposição genética é um fator significativo. Em casos como a alopecia androgenética, essa predisposição torna homens e mulheres mais propensos a experimentar a queda progressiva dos fios. Além disso, condições hormonais, estresse, doenças autoimunes e até mesmo alterações na tireoide são fatores que contribuem para a alopecia”, explica Maria Fernanda.
A tricologista explica que os tipos de alopecia variam bastante como a alopecia androgenética, mais conhecida como calvície de padrão masculino ou feminino, que ocorre de forma gradual e hereditária. Outro tipo, a alopecia areata, é uma condição autoimune que pode levar à perda de cabelo em manchas arredondadas. Em casos mais severos, essa condição pode evoluir para a alopecia totalis, resultando na perda completa de cabelo no couro cabeludo, ou mesmo para a alopecia universalis, que atinge todos os pelos do corpo.
Maria Fernanda explica que, enquanto alguns tipos de alopecia apresentam afinamento gradual dos fios, em outros, como na alopecia areata, os cabelos caem de forma repentina, criando falhas visíveis. “Além disso, a textura e a aparência dos fios remanescentes podem mudar, ficando mais finos ou quebradiços”, acrescenta a tricologista.
Embora a genética seja um dos principais fatores, desequilíbrios hormonais, especialmente comuns em mulheres na menopausa ou durante a gravidez, também influenciam o desenvolvimento da alopecia. O estresse físico ou emocional, doenças autoimunes e problemas de tireoide completam a lista de fatores que podem desencadear a condição.
A especialista explcia que para cada tipo de alopecia, existem tratamentos específicos que variam conforme a causa e a intensidade da queda. Na alopecia androgenética, por exemplo, o uso de minoxidil (um produto tópico) e finasterida (medicação oral) são comuns para ajudar a reduzir a perda de cabelo. Já para a alopecia areata, os tratamentos incluem corticosteroides, aplicados diretamente no couro cabeludo ou injetados. Nos casos mais severos, terapias imunológicas podem ser recomendadas.
“Nem todos conseguem resultados expressivos. A resposta depende muito de fatores individuais, como a extensão da perda e a causa da alopecia. Em alguns casos, como o eflúvio telógeno, que é temporário, o cabelo tende a crescer novamente após o tratamento do fator desencadeante, como o estresse”, pontua a especialista.
Maria Fernanda reforça que, embora o tratamento possa controlar a queda e estimular o crescimento, a reversão completa nem sempre é possível. “A alopecia androgenética é uma condição progressiva, por exemplo. Apesar dos tratamentos desacelerarem a queda, a reversão completa é incomum. A alopecia areata, no entanto, pode apresentar reversão em alguns casos. No caso do eflúvio telógeno, uma vez eliminado o fator causador, o cabelo geralmente volta a crescer”, explica.
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