Apresentadora Fátima Bernardes revela momento de pânico que sofreu durante casamento com seu ex-marido, o também jornalista William Bonner; confira!
Publicado em 01/04/2025, às 09h50
Fátima Bernardes (62), jornalista e apresentadora, contou em seu canal do youtube sobre um episódio delicado que enfrentou no passado: uma crise de pânico durante uma viagem de avião com seu ex marido,William Bonner (61).
Fátima contou e divulgou em seu instagram que o caso aconteceu em um voo de Nova York para o Brasil, pouco antes dos trigêmeos do casal completarem dois anos. A apresentadora revelou que era a primeira vez que se afastava dos filhos desde o nascimento deles, e a ansiedade para reencontrá-los acabou sendo o gatilho emocional.
''Os meninos (os trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz) iam fazer 2 anos, e eu fiz uma viagem. Eu era casada nessa época com William, nós fizemos uma viagem para Nova York. E na volta, eu tive uma crise de ansiedade, uma crise de pânico dentro do avião”, iniciou.
"Eu estava muito ansiosa para rever as crianças depois de acho que nove, dez dias. Era a primeira viagem depois que eles tinham nascido e foi horrível”, continuou.
Para tentar descansar durante o voo, Fátima recorreu a um medicamento indicado por um médico, mas o efeito foi o oposto do esperado. Enquanto Bonner dormia, ela começou a sentir sintomas físicos intensos como taquicardia, suor frio e tremores nas pernas.
''Eu tomei um remédio que um médico tinha me receitado para ver se eu dormia, e deu o efeito contrário. Então enquanto William dormia, eu fiquei mega agitada. Comecei a ter um certo constrangimento das pessoas poderem perceber que eu estava com muito medo, porque meu coração batia, parecia que eu via ele batendo, eu suava frio, a musculatura da perna saltava”, completou.
O trauma foi tão marcante que Fátima evitou viagens de avião por mais de dois anos, escolhendo sempre que possível por viagens de carro. A situação se tornou ainda mais desafiadora quando ela foi escalada para cobrir a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coreia do Sul.
“Eu sempre tinha uma desculpa, ‘Ah, vamos viajar para um lugar de praia, ah, vamos aqui em Angra, que é pertinho do Rio, pra que eu vou até o Nordeste, as crianças não vão nem lembrar ainda!?’. O resultado: quando eu me dei conta, estava há dois anos sem voar.”
A apresentadora buscou ajuda psicológica para tratar sua fobia, que, segundo ela, atinge pessoas que tentam ter controle de tudo. Mesmo com o tratamento, ainda sente desconforto ao voar e costuma se emocionar durante as decolagens, recebendo apoio das comissárias. “Toda vez que o avião está acelerando eu estou chorando, de óculos escuros. Toda vez que acaba a decolagem a aeromoça já vem com copinho de água”, finaliza.
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