Revoltado, filho de Mussum denuncia racismo de seguranças que o acusaram de roubo em shopping no Rio de Janeiro
Na última quarta-feira (2), o cirurgião-dentista Igor Palhano afirmou ter sofrido preconceito racial enquanto visitava o shopping ParkJacarepaguá, no Rio de Janeiro.
No estacionamento, ele foi abordado por um segurança que o impediram de deixar o local - ele suspeitou que o dentista não era o dono da moto que estava pilotando.
"Estou completamente arrependido de ter frequentado esse lugar, com pessoas que não tem um pingo de consideração pelo ser humano. Estou com nojo e agora entendo as grandes revoltas e lutas. Sim, eu sofri racismo, é pesado", disparou ele.
O filho de Mussum chegou a mostrar sua carteira de habilitação e os documentos da motocicleta para provar que era o proprietário, mas não foi o suficiente para o profissional que o abordou: "Ele olhou e depois disse que eu não poderia sair por medidas de segurança".
Ele tentou pedir ajuda SAC do shopping e, ao voltar ao estacionamento, haviam mais três seguranças para impedi-lo de sair. "Fui escoltado feito um bandido até a porta. Então, eu pergunto: ser preto hoje em dia é isso? Vou precisar fazer mais quantas faculdades para tentar ser visto de outra forma? Ou preciso usar máscara branca na cara? Acho que nem assim tenho respeito. Nojo desse shopping e nojo desses seguranças", finalizou.
Em nota publicada nas redes sociais, o ParkJacarepaguá declarou que "repudia qualquer tipo de discriminação" e que estão "apurando os fatos".
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Depois de lhe afirmarem que não teria direito, o herdeiro resolveu procurar as autoridades para tentar requisitar parte da herança do pai.