Filho e ex-esposa de fundador da Embelleze travam batalha milionária na Justiça; entenda

Quase dois anos após a morte de Itamar Serpa Fernandes, fundador da Embelleze, uma nova polêmica envolvendo sua fortuna veio à tona. Monique Elias, sua ex-esposa, enfrenta uma batalha judicial milionária contra Jomar Beltrame, filho mais velho de Itamar. A influenciadora, inclusive, está sendo acusada de desviar R$ 122 milhões do patrimônio da família.

O que aconteceu?

Segundo matéria exibida pelo Fantástico no último domingo (16), Monique é investigada por aplicar um golpe no falecido ex-marido. Segundo a polícia do Rio de Janeiro, a mulher teria criado um perfil falso nas redes sociais com o nome de Jéssica Ferrer. Através dele, conversou com Itamar durante dez anos, enquanto o “alertava” sobre seus filhos e o afastava dos parentes.

Em e-mails apreendidos pelos investigadores, Jéssica afirma que Jomar, que é casado, estava “dando em cima” de Monique. Após a acusação, Itamar tomou a decisão de se afastar do primogênito, que sempre foi seu maior parceiro nos negócios.

Herança da Embelleze

Atual presidente da Embelleze, Jomar possui 50% das ações da empresa desde 2017, por decisão de seu pai. Após a morte do primogênito da família, Cláudio, Jomar tornou-se o “preferido” do empresário, com quem tinha uma boa relação antes dos desentendimentos causados por Jéssica.

Apesar disso, desde maio de 2024, todas as decisões do grupo também passam pela aprovação de um advogado da confiança de Monique. A influenciadora, que é mãe de dois filhos com Itamar, possui grande parte das ações da empresa, e ganhou o direito na tomada de decisões. Atualmente, filho e ex-esposa seguem travando batalha na Justiça pelo poder nos negócios.

O que diz a investigação?

Como divulgado amplamente pela mídia, Monique não agiu sozinha no suposto golpe contra Itamar. João Carlos Tavares Serpa, seu filho, e Mateus Palheiras, seu atual marido, estariam envolvidos no desvio do montante, através de transferências bancárias e alterações no testamento. Uma papelada com mais de 2 mil páginas reunindo mensagens que mostram as manipulações foi feita pela polícia.

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