Depois de 32 anos, a jornalista Sandra Annenberg está de volta aos palcos; relembre os destaques de sua carreira como atriz
Sandra Annenberg, conhecida do público brasileiro pelos mais de quinze anos na bancada do Jornal Hoje, vai retomar uma carreira pela qual é menos famosa - a da atuação. Depois de 32 anos sem pisar no palco, a paulistana vai estrelar a peça infantil Pedro e o Lobo no Theatro Municipal em São Paulo. Antes de se dedicar exclusivamente ao jornalismo, Sandra realizou diversos papéis tanto no teatro quanto na televisão, relembre alguns deles.
Filha de Débora Takser, uma produtora de teatro e televisão, Sandra sempre esteve perto dos palcos e das câmeras. Em 1984, depois de participar de algumas produções teatrais menos conhecidas, a jovem, que tinha dezesseis anos à época, fez uma ponta no espetáculo Um Dia Muito Especial, ao lado de Tarcísio Meira e Glória Menezes.
Em seguida ela foi convidada para interpretar a personagem Julinha na série de comédia Bronco da TV Bandeirantes. Sucesso de audiência, a produção, um spin-off do seriado Família Trapo, contava com elenco de peso, estrelado por Ronald Golias, Nair Bello, Renata Fronzi e outros atores experientes.
Em 1988, Sandra fez parte do elenco da minissérie Chapadão do Bugre, também da TV Bandeirantes. A produção retratava um conflito no sertão inserido no coronelismo. Nesse contexto, a atriz deu vida à Vicenza, jovem envolvida em um romance proibido com Estevãozinho, interpretado por Alexandre Frota. Outro destaque do elenco foi Edson Celulari, que fez o protagonista, José de Arimatéia.
No mesmo ano, Sandra voltou a trabalhar com o casal Tarcísio Meira e Glória Menezes, desta vez na Globo. O reencontro aconteceu na série intitulada Tarcísio & Glória. Na trama, ela vive a filha do personagem de Tarcísio, Bruno Lazzarini, empresário rico e arrogante que tem a vida mudada quando se envolve com a alienígena Ava Becker, feita por Glória.
Em 1988 ainda, a morena fez a novela de época Pacto de Sangue, situada no fim do Império e no meio da luta abolicionista. Ela vive Celeste, jovem, filha de um empresário criminoso, a qual se apaixona por Carlos, um jornalista abolicionista, interpretado por Fábio Junqueira. No ano seguinte, Sandra seguiu o curso da história e fez a minissérie República, que retrata o período da proclamação da República. O último papel dela na Globo foi em A,E, I, O…Urca, minissérie que apresenta a dinâmica de vários personagens da elite carioca frequentadores do Cassino da Urca.
No mesmo ano, a profissional realizou o seu último papel na televisão, a novela Cortina de Vidro, no SBT, escrita por Walcyr Carrasco. Na trama, centrada em torno de um império da indústria têxtil, Sandra vive a sindicalista Angela, que acaba se envolvendo com o dono da fábrica, Frederico Stuart, interpretado por Herson Capri.
Depois disso, Sandra, que é formada em jornalismo pela FIAM, foi convidada pela Record para fazer parte do time de apresentadores de esporte da emissora. Desde então, ela vinha se dedicando exclusivamente ao jornalismo. Mais recentemente, ela revelou que a opção definitiva pela carreira jornalística se deu por conta da maior estabilidade financeira oferecida pela profissão.
Casada com o jornalista Ernesto Paglia desde 1994, Sandra é mãe de Elisa, de 20 anos. Parece que a jovem puxou o interesse pela atuação da mãe. Ela estuda Artes Cênicas na Universidade de Nova Iorque (NYU), nos Estados Unidos. Inclusive, ela atua como assistente da produtora-executiva da peça, que será narrada pela mãe.
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Antes de se tornar uma das jornalistas mais conhecidas do Brasil, a veterana teve uma breve experiência com o mundo artístico, tendo participado das séries Chapadão do Bugre (1988), Tarcísio & Glória (1988), República (1989) e A, E, I, O... Urca (1990), além de novelas como Pacto de Sangue (1989) e Cortina de Vidro (1989).
Desde 1990, quando estreou no comando do Sport Shopping Show, ela deixou o mundo da atuação de lado e se dedicou ferozmente ao jornalismo, tendo passado por Jornal Nacional (1992 - 2000 a 20003), Fantástico (1993 a 1996), SPTV (1996 a 1997), Jornal Hoje (1998 a 1999 - 2003 a 2019) e, atualmente, Globo Repórter, que assumiu em 2019.