Ana Carolina Oliveira, mãe da pequena Isabella Nardoni, celebrou a vitória como a "mulher mais votada" para Vereadora de São Paulo
Publicado em 09/10/2024, às 19h00
Em março de 2023, quando se completaram 15 anos da morte de Isabella Nardoni, a Netflix lançou “Isabella - O Caso Nardoni”. O documentário trouxe à tona o drama vivido por Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, e fez com que ela recebesse propostas inesperadas para entrar na política.
Após refletir sobre as oportunidades, ela decidiu aceitar os convites e se candidatou pelo Podemos, sendo eleita vereadora de São Paulo com uma votação expressiva. “Não tinha planos para a política, mas percebi que minha voz poderia ser mais forte e ajudar mais pessoas”, revelou a nova parlamentar em entrevista a Marie Claire.
Em sua campanha, Ana Carolina se emocionou ao falar de Isabella, enfatizando que sua filha lhe deixou uma missão importante. “Estou aqui para honrar esse legado e ajudar outras pessoas que passam pelo que eu passei”, destacou, reforçando o compromisso com a memória da menina.
Agora eleita, ela foca em projetos que visam combater a violência contra crianças e mulheres, com apoio a vítimas. “Precisamos criar uma rede de proteção e fortalecer políticas públicas para evitar que mais vidas sejam destruídas pelo abuso e violência”, concluiu a vereadora eleita.
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Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, reagiu à soltura de Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha em 2008. Nesta quarta-feira (08), ela deu uma entrevista a respeito da situação e mostrou a indignação.
Falando com o blog True Crime, de Ulisses Campbell, Ana Carolina abriu o coração e deixou claro que acha injustas as decisões que colocaram em liberdade tanto Alexandre Nardoni quanto Anna Carolina Jatobá. Os dois foram considerados culpados pelo assassinato de Isabella, que tinha apenas 5 anos de idade quando foi atirada pela janela de um apartamento.
"Fico com a impressão de que o crime compensa em nosso país, pois as leis são muito brandas, há muitas brechas para redução de pena e liberdade antecipada. Não entra na minha cabeça um criminoso que matou a própria filha, foi condenado a 30 anos e saiu da cadeia tendo cumprido pouco mais da metade", desabafa.