Em relato muito forte, Manoel Soares revela que mãe foi escravizada nos anos 60
O apresentador Manoel Soares emocionou os fãs ao contar em detalhes a história brutal que marca sua trajetória familiar. Ele disse que sua mãe foi escravizada nos anos 60.
O relato muito forte foi ao ar durante o Quem Pode, Pod, podcast comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. No relato, o apresentador do Encontro abriu o coração.
"A minha mãe é especial não por ser minha mãe, mas porque é a única pessoa que conheço que viveu a escravização e o Facebook na mesma vida. A gente está falando de uma mulher que foi vendida e comprada no Recôncavo Baiano na década de 1960. Imagina que minha mãe foi vendida. E ela viveu essa escravização", afirmou ele.
Em um relato cruel, ele contou que ela chegou a ser marcada pelos "donos". "Ela tem uma das orelhas cortada porque seus donos rasgaram a orelha dela. Ela tem um monte de traços de uma vida que a gente acha que é [passado]... E ao mesmo tempo ela está bombando no Face e no Instagram".
Na conversa, Manoel Soares contou que ainda tem memórias da época. "Eu me lembro do patrão da minha acochando ela, e ela... Me lembro da minha mãe chegando em casa chorando porque a mulher deu um monte de escovas [de dentes] usadas e disse: 'é só você colocar na água quente dá para eles [os filhos de Ivanete] usarem'. Minha mãe em casa chorando, quebrando as escovas de dentes e no outro dia tendo que ir trabalhar. Isso é o que eu sei. Fora todo o assédio sexual, assédio moral porque minha mãe sempre foi uma mulher bonita", contou.
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A atriz Giovanna Ewbank emocionou os fãs nesta terça-feira (24) ao contar pela primeira vez que o filho Bless sofre de síndrome sensorial, que acomete seus sentidos básicos, como audição, olfato e tato. Durante o Quem Pode, Pod, seu podcast, ela contou que descobriu o problema durante a pandemia após notar uma mudança no comportamento do pequeno.
"Durante a pandemia, o Bless começou a ficar muito aéreo, [fazendo] algumas coisas que eu achava um pouco estranhas. Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, até que uma médica em São Paulo o diagnosticou com uma síndrome sensorial. Ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais, sente mais cheiro", contou.