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Famosos / ENTENDA!

Médica analisa vício enfrentado por Zé Neto e alerta: 'Dependência'

Em entrevista à CARAS Brasil, a médica pneumologista Maria Cecília Maiorano comenta caso do cantor Zé Neto, que sofreu com vício em cigarros eletrônicos

Maria Cecília Maiorano Publicado em 18/12/2024, às 15h01

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O cantor Zé Neto - Divulgação
O cantor Zé Neto - Divulgação

Zé Neto, da dupla com o cantor Cristiano, foi um dos famosos que enfrentou as consequências do vício em cigarros eletrônicos e trouxe à tona o debate sobre os perigos de utilizar os dispositivos. Em entrevista à CARAS Brasil, a médica pneumologista Maria Cecília Maiorano analisa vício enfrentado pelo cantor e alerta: "Dependência", diz.

"As substâncias presentes no cigarro eletrônico não afetam somente o trato respiratório. Elas são absorvidas pelo sangue, podendo ter efeitos deletérios em todo o organismo. Podem ocorrer lesões na boca e maior risco de contrair infecções, principalmente relacionadas ao trato respiratório, como por exemplo, pneumonia, por alteração do sistema imunológico", afirma.

Leia também: Especialista alerta sobre depressão após declaração de Zé Neto: 'Só vem aumentando'

"O uso do vape também se associa a complicações cardiovasculares como hipertensão arterial, aumento do risco de derrame (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos (infarto). A quantidade de nicotina inalada pode ser muito maior se comparada aos cigarros convencionais, podendo levar a dependência de nicotina e sintomas de abstinência quando se interrompe o uso."

SOLANGE ALMEIDA TAMBÉM JÁ ENFRENTOU PROBLEMAS DEVIDO AO VÍCIO EM CIGARROS ELETRÔNICOS

Solange Almeida(50) é outra artista que também já falou sobre o perigo dos cigarros eletrônicos e o vício que o dispositivo causa. Em outubro do ano passado, a cantora enfrentou sequelas devido ao uso excessivo, e teve lesões nos pulmões e cordas vocais.

Ela falou pela primeira vez sobre o uso do dispositivo em entrevista ao programa Domingo Espetacular (RecordTV). À época, a artista achava que os cigarros eletrônicos eram feitos à base de água, e não faziam mal. Porém, com o tempo, sentiu dificuldade para respirar e percebeu mudanças na voz.

Ela buscou tratamento para superar o vício. A artista disse que, em algumas ocasiões, chegou a consumir cerca de 15 dispositivos por mês, e, para voltar aos palcos, precisou do acompanhamento de um fonoaudiólogo, além de sessões de terapia para lidar com as sequelas emocionais do vício.

Leia mais em:Zé Neto e Cristiano celebram volta aos palcos: 'Vivendo novamente'

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