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Médico explica diagnóstico irreversível de Fernanda Machado: 'Transtornos'

Fernanda Machado recebe diagnóstico sem cura de uma doença que consta na última classificação do manual de transtornos mentais e médico explica caso

Médico explica diagnóstico irreversível de Fernanda Machado: 'Transtornos' - reprodução/instagram
Médico explica diagnóstico irreversível de Fernanda Machado: 'Transtornos' - reprodução/instagram

Na última sexta-feira (4), a atriz Fernanda Machado, de 44 anos, impressionou os fãs ao contar algo íntimo em suas redes sociais. Famosa por interpretar Luiza na Avenida Brasil, a ex-atriz da Globo, que vive nos Estados Unidos há anos, foi diagnosticada com Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM).

O que é TDPM?

O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é uma forma mais grave da síndrome pré-menstrual (SPM), caracterizada por sintomas emocionais, comportamentais e físicos intensos que ocorrem na fase luteal do ciclo menstrual, ou seja, na segunda metade do ciclo, após a ovulação e antes da menstruação. Enquanto a síndrome pré-menstrual pode causar desconfortos como irritabilidade, cansaço e alterações de humor, o TDPM se manifesta de maneira mais severa, podendo afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa. 

Detalhes sobre o transtorno

Em entrevista à CARAS Brasil, o ginecologista Dr. Igor Padovesi explica mais desse diagnóstico que não tem cura. "A relação entre TDPM e a TPM é que o transtorno disfórico é caracterizado como um diagnóstico psiquiátrico, uma doença que consta inclusive no DSM-5, que é a última classificação do manual de transtornos mentais, que classifica todas as doenças psiquiátricas. Ela consta lá no capítulo dos transtornos depressivos.'', diz o Doutor.

O médico também afirma que o transtorno disfórico pré-menstrual é caracterizado por sintomas mais exacerbados da TPM, mas a confusão entre os dois diagnósticos é normal, principalmente pelos sintomas parecidos. "A principal coisa que diferencia é a característica cíclica desses sintomas, aparecendo tipicamente na segunda fase do ciclo menstrual e desaparecendo depois da menstruação. Por isso, é preciso um acompanhamento de no mínimo três meses com a repetição desses sintomas para que possa ser firmado o diagnóstico", conclui.

O que causa o TDPM?

Em sua publicação no instagram recentemente, Fernanda explica que o cérebro de uma mulher com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual é extremamente sensível às alterações hormonais causadas pelo ciclo menstrual, causando desregulações de neurotransmissores importantes. 

O declínio do estrogênio provoca uma queda acentuada da serotonina e da dopamina, essenciais para a sensação de bem-estar e regulação do humor. Já a deficiência de progesterona atrapalha o transmissor responsável pelo relaxamento. “Tudo isso gera insônia, ansiedade, depressão, pensamentos suicidas e outros sintomas debilitantes”, relatou.

A atriz ainda relata em sua rede que segue estudando muito sobre o assunto, e está decidida a trazer luz e atenção para esse transtorno tão sério mas pouco falado que destroi a vida das mulheres.

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