Além da prisão, decisão judicial suspende passaporte e registro de arma do cantor
Publicado em 23/09/2024, às 17h38
Nesta segunda-feira (23/9), a Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima e suspendeu seu passaporte, além do certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, em meio às investigações da Operação Integrations, que apura um esquema de lavagem de dinheiro e recentemente resultou na prisão da influencer Deolane Bezerra.
O mandado de prisão acusa Gusttavo Lima, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, de ter proporcionado abrigo a foragidos. Em seu despacho, a juíza enfatizou: “É imperioso destacar que, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”.
De acordo com o Metrópole, outro ponto importante da decisão é a menção a uma viagem realizada pelo cantor à Grécia com investigados. Os documentos indicam que os foragidos podem ter permanecido fora do Brasil após a viagem.
A juíza descreveu: “Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia–Atenas–Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala–Atenas–Ilhas Canárias–Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”.
No começo do mês, um dos aviões que estava no nome da empresa de Gusttavo Lima foi apreendido nesta mesma operação. A decisão do mandado foi tomada após o Ministério Público do Estado de Pernambuco devolver o inquérito à Polícia Civil, que requisitou a realização de novas diligências sobre as investigações em andamento.