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Famosos / TRISTEZA

Nizo Neto relata surto psicótico que tirou a vida de seu filho: "Ninguém entendia"

Seis anos após a perda trágica, Nizo Neto relata drama após filho começar a frequentar centro fundado por Leona Cavalli

Redação Contigo! Publicado em 16/08/2022, às 12h45

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Nizo Neto relata surto psicótico que tirou a vida de seu filho: "Ninguém entendia" - Reprodução/Instagram
Nizo Neto relata surto psicótico que tirou a vida de seu filho: "Ninguém entendia" - Reprodução/Instagram

O ator Nizo Neto emocionou os fãs ao contar novos detalhes da morte de Rian Brito, seu filho.

Ele foi encontrado sem vida em 2016 após um surto psicótico causado pelo chá de ayahuasca. Na época, o caso gerou grande repercussão porque o rapaz começou a usar a substância em um centro espiritual fundado pela atriz Leona Cavalli.

Mesmo seis anos depois, o filho de Chico Anysio segue abalado com a perda precoce.

"Meu filho tomou ayahuasca, algumas doses, e teve um surto psicótico. Ele estava procurando uma forma espiritual de lidar com uma perda amorosa que ele teve e começou a tomar. Lá pela terceira ou quarta dose, ele pirou. Não queria mais comer. Dizia que, se fosse comer, estaria traindo a Deus", disse ele ao podcast Bac-Cast, no YouTube.

Segundo o ator, na época os familiares não conseguiam entender o que estava acontecendo. "Ninguém entendia, e vimos realmente que tinha uma coisa muito estranha acontecendo. Ele começou a emagrecer demais. Um cara de 1,80 m pesando 50 kg. Totalmente anoréxico e com a pele já acinzentada. Falaram [os especialistas]: 'se ele tomou Ayahuasca, essa crise que ele está tendo... isso é clássico, é uma coisa muito séria, meio que um caminho sem volta'", relatou.

Nizo Neto contou que os efeitos são muito diferentes e variam de pessoa para pessoa. "Ouço relatos de quem tomou e curou a depressão, largou drogas e alcoolismo. Tem gente que diz: 'tomei e passei muito mal, nunca mais vou tomar'. Tem gente que fala: 'tomei e não aconteceu nada'", explicou.

Ele fez um alerta. "O grande problema disso é que não tem como detectar se a pessoa tem alguma pré-disposição psiquiátrica. Meu filho era absolutamente normal, não demonstrava nada. Não tinha depressão, não tomava remédios controlados, absolutamente normal, um jovem de 26 anos. Isso não é um caso isolado porque recebi diversos relatos de pais falando que aconteceu a mesma coisa com os filhos, que desenvolveram esquizofrenia, se suicidaram", lamentou.

BATALHA

Na época, Nizo Neto começou uma cruzada para alertar as pessoas sobre os riscos do ritual, o que acabou gerando críticas e perseguição.

"Sei que o chá é usado em rituais religiosos, mas eu tinha que fazer esse alerta. Tem gente que toma a vida inteira e não acontece nada. A quarta dose para o meu filho foi devastadora. Recebi muita solidariedade, mas também muitas ofensas por isso".