Decisões de Regina à frente da secretaria desagradaram eleitores de Bolsonaro; entenda
Já azedou? Regina Duarte acabou de ser oficialmente nomeada para a chefia da Secretaria de Cultura do governo Jair Bolsonaro e já está sendo criticada justamente pelos bolsonaristas.
A atriz, assim que assumiu a pasta, decidiu mudar os nomes que encabeçam a Cultura. Ela demitiu seis presidentes de órgãos da Secretaria, incluindo Dante Mantovani, que protagonizou uma das várias polêmicas do governo ao afirmar que o "rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo". A declaração, obviamente, não pegou bem.
Para eleitores de Bolsonaro nas redes sociais, especialmente os mais próximos de Olavo de Carvalho, Regina agora seria de esquerda e estaria implantando membros do PSOL na pasta. A afirmação seria justificada pela nomeação de Marcos Teixeira para comandar a Funarte. Ele é apontado como militante de esquerda pelos críticos da decisão.
No Twitter, a hashtag #ForaRegina apareceu entre os assuntos mais comentados na manhã desta quarta-feira (03). Alvo de críticas na esquerda e agora também na direita, resta saber quanto tempo Regina durará em um governo que não tem o melhor dos históricos quando se trata de manter ministros e secretários.
DESEMPREGADA?
Caso Regina perca o cargo, ela estará sem emprego.
Assim que decidiu aceitar o convite de Jair Bolsonaro, a atriz teve de rescindir o contrato com a Globo. Mesmo longe das telas, ela ganhava um salário por estar contratada fixa da emissora. Segundo informações da Veja, a atriz recebia R$ 60 mil ao mês, mais uma bonificação de igual valor quando está no ar. Isso significa que o salário da atriz chegava a R$ 120 mil quando ela participava de uma novela. Pelas normas do Grupo Globo, contratados que se envolvam com questões político-partidárias precisam deixar os seus cargos.