O filho da cantora Sandra de Sá, Jorge, resolveu se pronunciar , após acusação de que estaria aplicando golpes
Publicado em 21/03/2025, às 19h26
O ator Jorge de Sá, filho da cantora Sandra de Sá, está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Civil por suspeita de estelionato e falsidade documental. As acusações envolvem sua empresa, que oferece bolsas de estudo em instituições dos Estados Unidos. Famílias que contrataram o serviço afirmam ter feito pagamentos, mas seus filhos não teriam tido acesso às oportunidades prometidas, o que gerou um impasse e resultou na abertura da investigação.
Diante da repercussão do caso, Jorge de Sá se manifestou em um comunicado, classificando as denúncias como falsas. “Eu trabalho há oito anos com bolsas acadêmicas esportivas, com grande visibilidade nas redes sociais, e me comprometo responsavelmente com isso”, afirmou a coluna Fabia Oliveira do Metrópoles. O ator disse ainda ter ficado “assustado” ao tomar conhecimento da investigação. Ele enfatizou que nunca se apresentou como representante oficial das instituições, mas sim como um intermediário para facilitar o acesso dos estudantes a essas oportunidades.
A polêmica cresceu com relatos de famílias que alegam não ter recebido as bolsas prometidas. O ator rebateu as alegações, garantindo que os jovens tiveram acesso às oportunidades e que os valores pagos estavam dentro das condições estabelecidas. “Foi dito na investigação que os jovens não tiveram acesso às bolsas, o que é uma mentira: eles tiveram acesso!”, declarou. Segundo ele, os participantes do programa pagavam cerca de 50% do valor integral da instituição e recebiam propostas de bolsas de estudo em instituições de renome.
Outro ponto questionado na investigação diz respeito ao suposto uso de comprovantes de transferência bancária falsificados. Em um dos casos, foi mencionado um pagamento de 4.500 dólares que não teria sido processado corretamente. Jorge negou a fraude e explicou: “A transação foi iniciada, o comprovante foi emitido, mas, devido a uma questão documental, o valor retornou. A transação foi, então, cancelada e refeita logo em seguida, e o pagamento para a escola foi devidamente concluído”.
As famílias afetadas se reuniram em um grupo de WhatsApp para discutir o caso, e as denúncias apontam um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão. Jorge de Sá questionou o número de vítimas. “A matéria menciona um grupo de mais de 100 pessoas supostamente lesadas. Não tenho conhecimento desse número e me disponho a verificar”, disse. Apesar da investigação em curso, ele assegura que seu trabalho continua normalmente e que há diversos estudantes nos Estados Unidos beneficiados por seu programa. “Seguimos atuando normalmente, com diversos embarques feitos na temporada de fevereiro e embarques já garantidos para agosto”, concluiu.
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