Conheça Carlos Henrique, o pai de Juliana Paes, que morreu há sete meses após internação delicada
Durante uma entrevista ao “Conversa vai, conversa vem”, videocast do jornal O Globo, Juliana Paes acabou caindo em lágrimas ao lembrar da triste morte de seu pai, que faleceu em janeiro após uma longa batalha pela vida. Conheça Carlos Henrique Paes:
O pai da atriz era policial militar aposentado, mas passou os últimos meses de sua vida internado e submetido à intubação devido a um diagnóstico de pneumonia e sepse. Além disso, ele também sofria de Mal de Alzheimer.
Carlos Henrique faleceu no dia 17 de janeiro deste ano devido a complicações de saúde. Juliana Paes não estava no Brasil quando recebeu a notícia, mas sim no Club Med em Paris. Ao saber da partida do pai, a artista voltou imediatamente para casa e se juntou à família.
Durante seu bate-papo com O Globo, a famosa contou como foi o Dia dos Pais sem Carlos Henrique. “O Dia dos Pais foi muito difícil mesmo. Meu pai era o meu fã número um. Foi o cara que mais me apoiou. E sem poder, né? E queria me levar para os testes, me ajudar. Recortava jornais…”, lamentou.
E após a morte do policial, Juliana descobriu que o pai era mais amoroso do que parecia: “Fui arrumar as roupas do meu pai depois que ele morreu e sabe o que eu achei? Um pôster de papelão em tamanho natural de uma capa de revista em que eu estava, assim, de biquíni... Ele roubou da banca de jornal! Ficou com vergonha e guardou no armário dele. Era esse tipo de pai”.
Juliana Paes procura ajuda médica após fortes crises de doença: "Fui ficando sem ar"
A atriz ainda relembrou alguns conselhos que recebeu de Carlos Henrique em vida: “Eu tinha uma coisa muito tímida, cerimoniosa. E ele dizia: 'Minha filha, a vida é para você nunca olhar com nariz acima, nem nunca olhar com nariz para baixo, para ninguém. É você de igual para igual com as pessoas'. Ele me deu uma segurança... Dizia: 'Você pode, você sabe'. E aí, eu perdi esse negócio. Era aquela pessoa que no meio desses turbilhões que a gente passa na carreira, falava assim: 'Os cães ladram e a caravana passa. Segue a sua vida, as pessoas te adoram, você é maravilhosa'. Imagina perder alguém assim?”
Além de um ótimo pai, o policial também sabia ser um avô nota 10: “Ele fazia lá em casa o dia da Baby Paes. Dizia: ‘Sai, pode sair que quem vai ficar com as crianças sou eu’. Aí, dormia lá em casa, fazia cafofo, cabana com os meninos. Minha infância foi muito lúdica por causa do meu pai”.