Rafael Ilha foi dado como morto após passar por situação limite; veja
ALERTA: este texto trata de um tema sensível. Caso esteja precisando de ajuda, procure um profissional ou acesse o CVV, Centro de Valorização da Vida. Não espere.
O cantor Rafael Ilha abriu o coração em uma entrevista reveladora na qual disse que se vê como um "milagre". É que ele não consegue entender como está vivo mesmo após passar por vários episódios dramáticos.
"Eu tive nove overdoses, uma em cima de uma moto. Não tem explicação para eu estar vivo", contou ele em entrevista para Leão Lobo no Podcast das Estrelas. Na conversa, o jornalista inclusive relembrou o último contato entre os dois em um momento difícil.
"Eu estava na Band já e eu quando soube que você estava lá, eu fui até você. E eu vi que você não estava bem e fui falar alguma coisa e você colocou o dedo na minha barriga como se fosse um revólver e disse: 'cuidado, eu posso te apagar'. Foi a última vez que eu falei com você, eu entrei chorando pra fazer o programa", relembrou o apresentador.
Rafael Ilha então contou que mesmo após se livrar do vício, enfrentou um momento muito difícil. "Eu estava há nove anos bem e eu cortei meu pescoço e tentei me matar, estava com uma depressão terrível. Levei 63 pontos no pescoço. Eu fiquei 15 minutos com o pessoal em cima de mim tentando me reanimar. Fui dado como morto", contou ele.
Ele disse que procurou ajuda e foi novamente internado. "Eu não procurei ajuda para aliviar aquela tristeza diária que você até se acostuma depois (...) e assim foi. Não percebi que estava depressivo e tive uma crise monstruosa. Eu me tratei, fui para uma clínica, fiquei um mês e meio internado. Terapia, medicação e continuei", contou ele.
O cantor Rafael Ilha, conhecido por sua carreira musical ao lado do grupo Polegar, foi informando de uma ordem para sair de um apartamento no Morumbi, em São Paulo, pela Justiça da cidade. A decisão foi tomada a pedido da ex-mulher do cantor, Fabiana Bejar.
De acordo com o colunista Rogério Gentile, do UOL, a briga judicial entre Rafael e Fabiana começou em 2015, quando os dois fizeram um acordo para vender o apartamento de 103 metros quadrados, compartilhado pelo casal. No entanto, ele acabou morando no imóvel após o divórcio, alegando falta de dinheiro para pagar um aluguel.