Vítima da Síndrome de Guillain-Barré, a vilãzinha passa a usar cadeira de rodas e se desespera
O nome é difícil Síndrome de Guillain-Barré. E seu diagnóstico também: é um distúrbio neurológico em que o sistema imunológico passa a atacar o sistema nervoso, causando paralisia. Pois é dessa doença que a arrogante e egocêntrica Rochelle (Giovanna Lancellotti) passa a enfrentar em Segundo Sol. Após armar para acusar Roberval (Fabrício Boliveira) de agressão e estupro, a vilã acaba se machucando de verdade, precisa ser internada e começa a sentir dificuldade de escovar os dentes, pentear o cabelo e tomar banho. Os médicos começam a investigar e descobrem que ela está sofrendo da Síndrome de Guillain-Barré e a vaidosa youtuber passa a usar cadeira de rodas.
Tudo começa depois que Roberval tenta obrigar a sobrinha a trabalhar, receber ofensas racistas e mete a mão na cara dela. Furiosa, a jovem planeja acabar com a raça do milionário. “Olá, meus seguidores. No vídeo de hoje eu vou ensinar vocês como cobrir a marca de um tabefe na cara com corretivo. e no próximo video, aguardem, vou mostrar como se vingar de quem fez isso com você”, avisa a peste. E ela cumpre o prometido. Ao chegar em casa e ver suas malas prontas e saber que foi expulsa de casa, ela se maquia como se tivesse sido agredida e vai até Roberval. “Olha o que você fez comigo! Isso é o olho roxo que você me deu, quando me forçou a transar com você!”, grita. “Você tá drogada, Rochelle? Tá maluca?”, responde ele, surpreso.
A safada continua. “Eu? Olhe as marcas no meu braço, a minha roupa como ficou. Como você pode ser tão tarado? Eu sou uma menina, Roberval! Você é meu tio! Você quis me estuprar, se aproveitar de mim! Isso dá cadeia, sabia?”, berra ela, que parte para cima dele, o estapeando, enquanto ele tenta se defender. “Para! Me larga, Roberval! Socorro! Para de me bater, seu animal! Eu não quero nada com você, para! Para! Para, seu monstro! Me larga!”, encena a peste. Roberval a empurra para um canto, Rochelle voa pra cima dele, que se desvia. Ela se desequilibra e cai em cima de uma mesa de centro de vidro, que se espatifa. Rochelle toda cortada, bem machucada de verdade.
Karen (Maria Luísa Mendonça), Edgar (Caco Ciocler), Manu (Luísa Arraes) e Zefa (Cláudia Di Moura) chegam nesse momento e ficam horrorizados com o estado de Rochelle. “O que foi isso, Meu Deus? O que aconteceu aqui?”, se desespera Zefa, ao vê-la sagrando muito. “Foi ele... Foi seu filhinho, Roberval. Ele me atacou, me violentou, quis me currar! Ele é um doente, um louco, um tarado!”, mente. Edgar parte pra cima do irmão, mas Karen o segura.
Mesmo toda arrebentada, Rochelle não para com o teatro. “Eu quero ir na delegacia de mulheres, quero dar queixa desse monstro por tentativa de estupro, agressão, tudo...”, implora. Mas Edgar avisa que já chamou a ambulância. Roberval afirma que Rochelle está inventando tudo, mas ninguém acredita. “Eu acabo com a sua raça, desgraçado”, grita Edgar. “Eu não fiz nada!! Ela que partiu pra cima de mim, eu só desviei, e ela caiu em cima da mesa de vidro! Eu nunca encostei um dedo nessa maluca!”, alega o milionário. Enquanto eles discutem, Rochelle pega o celular de Karen, tira uma foto sua bem de vítima e posta a foto. “Pronto, postei, tá na rede pra todo mundo ver como você trata uma mulher, seu misógino, troglodita!”, ameaçada. “Vai querer me chantagear agora, Rochelle, é isso? Era isso que você queria o tempo todo?”, acusa ele.
Rochelle é então internada e o médico avisa à família da moça: “Durante as suturas ela reclamou de dor de garganta que está, de fato, bastante inflamada”. Ela usa isso para acusar o tio. “Deve ser de tanto berrar por socorro e ninguém vir me acudir. A minha cabeça também tá doendo muito, acho que bati com força quando ele me empurrou! Dói tudo, braço, perna, cabeça, garganta, eu tou toda estropiada! Doutor... Eu não tou sentindo direito meus dedos... Nem dos pés, nem das mãos... As pontinhas tão dormentes, formigando!”, reclama.
No dia seguinte, Rochelle se queixa com Karen que piorou. “Não tou mais sentindo minhas mãos e meus pés, e tou tão fraca que não consigo nem segurar um celular!”, lista. O médico avisa que fez alguns testes de reflexo nela, que o deixaram bastante preocupado. E que precisará realizar uma eletroneuromiografia e uma punção lombar em Rochelle. “Eletroneuromiografia é um exame que mede a função dos nervos e dos músculos”, traduz Manu.
Edgar insiste que o médico diga do que ele está suspeitando. “Eu acredito que seja Síndrome de Guillian-Barré. Essa síndrome pode ser deflagrada por uma infecção viral ou bacteriana, como essa gripe recente que ela teve, ou uma dor de garganta... é difícil saber a causa exata...”, explica. “É uma doença autoimune, é como se seu próprio corpo quisesse lhe destruir, no caso de Rochelle tá atacando os nervos periféricos motores, os nervos que saem da medula e vão até os músculos, impedindo que consiga se mexer”, completa Manuela. Rochelle entra em pânico. “Eu não quero Eu tô com medo, gente!”, chora a megera, que recebe o abraço dos pais e da irmã. A partir daí Rochelle precisa a usar cadeira de rodas e depende totalmente de sua família. Ela começa a mudar de comportamento e sua relação com Manu e com Edgar, Karen e Zefa passa a ser mais carinhosa também.